Acordo PPE-PSE no Parlamento
Apesar de o Partido Popular Europeu ser o grupo maioritário em Estrasburgo, o Parlamento Europeu será presidido por um socialista, o espanhol Josep Borrell. O acordo prevê que, a meio do mandato, assuma a presidência um democrata-cristão, o alemão Hans-Gert Pöttering, da CDU. A eleição será no próximo dia 20.
O Partido Socialista Europeu optou, assim, por um acordo com o PPE no sentido de a presidência do Parlamento Europeu ser rotativa entre os dois grupos. Todos os partidos integrantes do PSE, à excepção dos deputados franceses, optaram pelo retomar deste acordo, interrompido na última legislatura, entre 1999 e 2004.
Os deputados do Partido Socialista Francês recusaram o acordo com o PPE, bem como não apoiaram a candidatura de um dos seus deputados, Michel Rocard, para a presidência rotativa. Os socialistas franceses já fizeram saber que votarão favoravelmente o nome de Josep Borrell, mas que não aprovarão, para a segunda parte do mandato, o nome do alemão.
Esta decisão dos socialistas europeus coloca um ponto final na candidatura do polaco Bronislaw Geremek, que seria proposto pelos Verdes e pela UDF, como forma de assinalar simbolicamente o primeiro parlamento eleito do pós-alargamento. Esta candidatura apenas poderia fazer frente a uma eventual candidatura do PPE se fosse apoiada pelo grupo socialista. Com a aproximação entre o grupo socialista e o PPE (os dois maiores), o polaco não tem qualquer hipótese de ser eleito.
O Partido Socialista Europeu optou, assim, por um acordo com o PPE no sentido de a presidência do Parlamento Europeu ser rotativa entre os dois grupos. Todos os partidos integrantes do PSE, à excepção dos deputados franceses, optaram pelo retomar deste acordo, interrompido na última legislatura, entre 1999 e 2004.
Os deputados do Partido Socialista Francês recusaram o acordo com o PPE, bem como não apoiaram a candidatura de um dos seus deputados, Michel Rocard, para a presidência rotativa. Os socialistas franceses já fizeram saber que votarão favoravelmente o nome de Josep Borrell, mas que não aprovarão, para a segunda parte do mandato, o nome do alemão.
Esta decisão dos socialistas europeus coloca um ponto final na candidatura do polaco Bronislaw Geremek, que seria proposto pelos Verdes e pela UDF, como forma de assinalar simbolicamente o primeiro parlamento eleito do pós-alargamento. Esta candidatura apenas poderia fazer frente a uma eventual candidatura do PPE se fosse apoiada pelo grupo socialista. Com a aproximação entre o grupo socialista e o PPE (os dois maiores), o polaco não tem qualquer hipótese de ser eleito.