Uma luta para continuar
A aprovação do projecto de lei que permite a privatização não desmobilizou os trabalhadores
Os trabalhadores da Electricidade e Gás de França recusam-se a baixar os braços e prosseguem hoje, quinta-feira, as acções de luta contra a privatização.
As quatro federações sindicais (CGT, FO, CFDT e CFTC) voltam a manifestar-se em toda a França contra a alteração do estatuto público das empresas EDF e GDF, exigindo a revogação do projecto de lei, aprovado pela Assembleia Nacional na passada semana, 29 de Junho. No senado, onde prossegue a discussão do projecto, foi adoptada uma alteração na Comissão das Finanças que visa reduzir para 51 por cento a participação do Estado no capital da empresa.
Pela sexta vez desde Abril, milhares de trabalhadores saíram à rua, na quinta-feira, 1, provocaram cortes de corrente e ocuparam instalações da EDF em Paris e noutras regiões do país.
Na capital, os sindicatos referem a participação de seis mil pessoas nos desfiles, indicando a realização de protestos igualmente nas cidades de Grenoble, Marselha, Cannes, Nice, Avignon e Toulon, entre outras. Cerca de 36 postos de transporte de electricidade foram ocupados, enquanto uma dezena de centrais nucleares, quatro centrais térmicas e várias hidráulicas sofreram reduções de carga. Os trabalhadores intervieram ainda em três linhas de interconexão com a Espanha, Suíça e Itália, sem todavia se registarem interrupções no abastecimento.
Prosseguiram também as operações que mantêm as tarifas reduzidas em horário diurno e a que assegura o fornecimento gratuito de energia aos hospitais e estabelecimentos da segurança social. Em Paris, seis hospitais foram abastecidos gratuitamente.
Grevistas ameaçados
Na segunda-feira, 5, várias centenas de trabalhadores concentraram-se frente às instalações da EDF, em Nanterre, para apoiar três colegas ameaçados de sanções disciplinares, que podem chegar à reforma compulsiva, por terem participado na ocupação durante 15 dias de um posto de alimentação, no qual terá tido origem um breve corte de energia que afectou o metro de Paris.
A CGT promete defender os trabalhadores, sublinhando que o trabalhadores têm desenvolvido a um luta responsável, evitando penalizar os consumidores.
Entretanto, um apelo «contra as ameaças de repressão» na EDF, lançado há dias na internet (www.fondation-copernic.org), foi subscrito por vários milhares de pessoas que se têm solidarizado com os grevistas.
As quatro federações sindicais (CGT, FO, CFDT e CFTC) voltam a manifestar-se em toda a França contra a alteração do estatuto público das empresas EDF e GDF, exigindo a revogação do projecto de lei, aprovado pela Assembleia Nacional na passada semana, 29 de Junho. No senado, onde prossegue a discussão do projecto, foi adoptada uma alteração na Comissão das Finanças que visa reduzir para 51 por cento a participação do Estado no capital da empresa.
Pela sexta vez desde Abril, milhares de trabalhadores saíram à rua, na quinta-feira, 1, provocaram cortes de corrente e ocuparam instalações da EDF em Paris e noutras regiões do país.
Na capital, os sindicatos referem a participação de seis mil pessoas nos desfiles, indicando a realização de protestos igualmente nas cidades de Grenoble, Marselha, Cannes, Nice, Avignon e Toulon, entre outras. Cerca de 36 postos de transporte de electricidade foram ocupados, enquanto uma dezena de centrais nucleares, quatro centrais térmicas e várias hidráulicas sofreram reduções de carga. Os trabalhadores intervieram ainda em três linhas de interconexão com a Espanha, Suíça e Itália, sem todavia se registarem interrupções no abastecimento.
Prosseguiram também as operações que mantêm as tarifas reduzidas em horário diurno e a que assegura o fornecimento gratuito de energia aos hospitais e estabelecimentos da segurança social. Em Paris, seis hospitais foram abastecidos gratuitamente.
Grevistas ameaçados
Na segunda-feira, 5, várias centenas de trabalhadores concentraram-se frente às instalações da EDF, em Nanterre, para apoiar três colegas ameaçados de sanções disciplinares, que podem chegar à reforma compulsiva, por terem participado na ocupação durante 15 dias de um posto de alimentação, no qual terá tido origem um breve corte de energia que afectou o metro de Paris.
A CGT promete defender os trabalhadores, sublinhando que o trabalhadores têm desenvolvido a um luta responsável, evitando penalizar os consumidores.
Entretanto, um apelo «contra as ameaças de repressão» na EDF, lançado há dias na internet (www.fondation-copernic.org), foi subscrito por vários milhares de pessoas que se têm solidarizado com os grevistas.