A Europa foi e procura ser a primeira «potência mundial» na criação de conhecimento. Todavia, os EUA tornaram-se um foco de atracção de trabalhadores intelectuais europeus, particularmente de investigadores, desde o estabelecimento do regime nazi na Alemanha até pós a Segunda Guerra Mundial – época em que os EUA se afirmaram como potência hegemónica mundial, na esfera capitalista.
No dia 1 de Maio de 2003, George W. Bush anunciava, a bordo do porta-aviões Abraham Lincoln, o fim dos combates convencionais no Iraque e o início de um novo ciclo político e social para o país e para o povo. Contrariamente às expectativas forjadas e ao espectáculo e manipulação mediáticos sem precedentes, o império não logrou a simpatia das massas populares iraquianas, massacradas por toneladas de «bombas cirúrgicas» e despojadas das mais elementares condições de vida.
Terminou no passado dia 14 de Junho o período de regularização resultante da Lei da Imigração 34/2003. Três grandes aspectos ressaltam desde já deste processo.
É usual dizer se que «a história é uma luta de tigres». A metáfora condensa a ânsia de poder e a ferocidade do ser humano que, uma vez alcandorado a situações cimeiras, se deixa mover não raro por impulsos vindicativos e sobretudo por razões de Estado (ou de classe), que encobrem quase sempre grandes interesses económicos.