Resolver problemas específicos da Região
A Direcção da Organização da Região Autónoma dos Açores do PCP analisou a situação específica da Região e planificou a intervenção para as Eleições Europeias de 13 de Junho e Regionais de Outubro.
A alternativa é reforçar o papel da Assembleia Legislativa Regional e a CDU
A DORAA começou por proceder à avaliação das consequências da política do Governo PDS/PP na Região, assim como das más negociações que tem feito com a União Europeia, nas áreas da agricultura e da pesca.
Os comunistas açorianos criticam ainda a inacção do Governo da República no que respeita aos Acordos das Lajes – que tão diligentemente cederam para a cimeira da guerra – e a «lentidão, dificuldade e parcialidade» com que trata processo importantes para a Região. Relativamente às ligações aéreas com o Continente e a Madeira, exigem mesmo uma rápida decisão de forma a não comprometer o ano turístico de 2005.
Quanto à política Regional, subsistem e agravam-se os problemas, enquanto o PS, o PSD e o PP se limitam a recorrer a um grosseiro eleitoralismo.
O PCP/Açores considera, por exemplo, «ilegítimo» que o PS, em fim de legislatura e usando a sua maioria absoluta, pretende proceder a uma apressada reestruturação de uma empresa estratégica, como é a SATA, e manifesta desde logo a sua indisponibilidade para avalizar um processo deste tipo. A sua discordância vai também para a privatização, ainda que parcial, da EDA, pois só um serviço público dá garantias de estar ao serviço do desenvolvimento harmonioso e equilibrado da Região.
Reforçar a CDU
O alargamento da União Europeia foi alvo também de análise da DORAA, para quem o ritmo e os calendários desse alargamento foram elaborados mais em função dos interesses da eixo franco-alemão do que do sentir dos cidadãos. Aliás, a União Europeia que está a ser construída visa dar expressão aos interesses dos grandes grupos económicos, desvaloriza a participação dos cidadãos, limita a soberania dos povos.
As próximos eleições europeias de 13 de Junho são, por isso, um momento privilegiado para os portugueses demonstrarem a sua vontade de uma União Europeia diferente, onde «a coesão económica e social, o desenvolvimento sustentado e a defesa dos recursos e qualidade de vida sejam valores decisivos».
Para isso, é importante também a integração na lista da CDU de Aníbal Pires, candidato indicado pela CDU/Açores, que se orgulha de ter sabido defender sempre os interesses da Região, nomeadamente no que diz respeito à produção do leite e à pesca.
Quanto às Eleições Regionais de Outubro, o PCP entende que a coligação PSD/PP não é alternativa, significando apenas a realização da mesma política da Coligação no Governo Central, como não é também o PS, cuja política seria de continuidade e agravamento de políticas descaracterizadoras, que não resolvem os problemas da Região
A alternativa é «reforçar o papel da Assembleia Legislativa Regional, não dando maioria absoluta a qualquer partido», de forma a obrigar a um diálogo político útil, e o reforço da CDU.
Os comunistas açorianos criticam ainda a inacção do Governo da República no que respeita aos Acordos das Lajes – que tão diligentemente cederam para a cimeira da guerra – e a «lentidão, dificuldade e parcialidade» com que trata processo importantes para a Região. Relativamente às ligações aéreas com o Continente e a Madeira, exigem mesmo uma rápida decisão de forma a não comprometer o ano turístico de 2005.
Quanto à política Regional, subsistem e agravam-se os problemas, enquanto o PS, o PSD e o PP se limitam a recorrer a um grosseiro eleitoralismo.
O PCP/Açores considera, por exemplo, «ilegítimo» que o PS, em fim de legislatura e usando a sua maioria absoluta, pretende proceder a uma apressada reestruturação de uma empresa estratégica, como é a SATA, e manifesta desde logo a sua indisponibilidade para avalizar um processo deste tipo. A sua discordância vai também para a privatização, ainda que parcial, da EDA, pois só um serviço público dá garantias de estar ao serviço do desenvolvimento harmonioso e equilibrado da Região.
Reforçar a CDU
O alargamento da União Europeia foi alvo também de análise da DORAA, para quem o ritmo e os calendários desse alargamento foram elaborados mais em função dos interesses da eixo franco-alemão do que do sentir dos cidadãos. Aliás, a União Europeia que está a ser construída visa dar expressão aos interesses dos grandes grupos económicos, desvaloriza a participação dos cidadãos, limita a soberania dos povos.
As próximos eleições europeias de 13 de Junho são, por isso, um momento privilegiado para os portugueses demonstrarem a sua vontade de uma União Europeia diferente, onde «a coesão económica e social, o desenvolvimento sustentado e a defesa dos recursos e qualidade de vida sejam valores decisivos».
Para isso, é importante também a integração na lista da CDU de Aníbal Pires, candidato indicado pela CDU/Açores, que se orgulha de ter sabido defender sempre os interesses da Região, nomeadamente no que diz respeito à produção do leite e à pesca.
Quanto às Eleições Regionais de Outubro, o PCP entende que a coligação PSD/PP não é alternativa, significando apenas a realização da mesma política da Coligação no Governo Central, como não é também o PS, cuja política seria de continuidade e agravamento de políticas descaracterizadoras, que não resolvem os problemas da Região
A alternativa é «reforçar o papel da Assembleia Legislativa Regional, não dando maioria absoluta a qualquer partido», de forma a obrigar a um diálogo político útil, e o reforço da CDU.