Comunistas com votação histórica
A Frente de Esquerda, integrada por dez partidos, dos quais o maior é o Partido Comunista da Índia (Marxista) - PCI(M) -, conquistou uma importante vitória nas eleições legislativas de 14 de Maio, tornando-se a terceira força política, indispensável para a viabilização do governo do Partido do Congresso, que venceu o escrutínio mas não alcançou a maioria absoluta.
Contrariando todas as previsões, o governo de direita do primeiro-ministro Atal Behari Vajpayee, dirigido pelo Bharatiya Janata Party (BJP), baixou de 302 para 186 lugares no Lok Sabha (nome do Parlamento indiano), enquanto o bloco liderado pelo Partido do Congresso - o partido dos Gandhi - passou dos 129 deputados conquistados em 1999 para os actuais 217, num total de 543 parlamentares.
A Frente de Esquerda conta agora com 60 deputados (contra os 36 eleitos em 1999), o que a coloca num papel de fiel da balança para a constituição de uma maioria. O maior contributo para este sucesso foi dado pelo PCI(M), que na anterior legislatura tinha 33 deputados e agora tem 44, o seu melhor resultado desde a independência do país. A segunda força da Frente é o Partido Comunista da Índia, que subiu de três para 10 deputados, enquanto duas outras formações - Forward Block (Bloco Avante) e o Partido Socialista Revolucionário -, que não tinham representação parlamentar, elegeram três deputados cada um.
Embora disposta a viabilizar um governo laico, a Frente de Esquerda recusou uma coligação formal com o Partido do Congresso, que responsabiliza de ter agravado os problemas do país quando esteve no governo e de abrir o caminho ao BJP e às suas políticas neoliberais, cuja dramática expressão está nos 250 milhões de indianos que ainda permanecem abaixo do limiar da pobreza.
Em mensagem ao PCI (M) e ao PCI, o Secretariado do Comité Central do PCP sublinha a importância da vitória das forças de esquerda e faz votos para que o resultado das eleições «dê corpo a uma alternativa secular e anti-imperialista que respeite o sentido das grandes lutas de massas e do voto agora expresso pelo povo indiano».
Contrariando todas as previsões, o governo de direita do primeiro-ministro Atal Behari Vajpayee, dirigido pelo Bharatiya Janata Party (BJP), baixou de 302 para 186 lugares no Lok Sabha (nome do Parlamento indiano), enquanto o bloco liderado pelo Partido do Congresso - o partido dos Gandhi - passou dos 129 deputados conquistados em 1999 para os actuais 217, num total de 543 parlamentares.
A Frente de Esquerda conta agora com 60 deputados (contra os 36 eleitos em 1999), o que a coloca num papel de fiel da balança para a constituição de uma maioria. O maior contributo para este sucesso foi dado pelo PCI(M), que na anterior legislatura tinha 33 deputados e agora tem 44, o seu melhor resultado desde a independência do país. A segunda força da Frente é o Partido Comunista da Índia, que subiu de três para 10 deputados, enquanto duas outras formações - Forward Block (Bloco Avante) e o Partido Socialista Revolucionário -, que não tinham representação parlamentar, elegeram três deputados cada um.
Embora disposta a viabilizar um governo laico, a Frente de Esquerda recusou uma coligação formal com o Partido do Congresso, que responsabiliza de ter agravado os problemas do país quando esteve no governo e de abrir o caminho ao BJP e às suas políticas neoliberais, cuja dramática expressão está nos 250 milhões de indianos que ainda permanecem abaixo do limiar da pobreza.
Em mensagem ao PCI (M) e ao PCI, o Secretariado do Comité Central do PCP sublinha a importância da vitória das forças de esquerda e faz votos para que o resultado das eleições «dê corpo a uma alternativa secular e anti-imperialista que respeite o sentido das grandes lutas de massas e do voto agora expresso pelo povo indiano».