25 de Abril é Revolução
É como ideia ou projecto de revolução que o 25 de Abril tem uma génese, um nascimento e uma vida que perdurará. Cresce, desenvolve-se e ergue-se como base da construção dos «amanhãs» que se querem e queremos, mais libertadores, em todas as «vilas morenas e suas fraternidades» do novo Portugal.
O programa do MFA que traduzia no essencial o querer do Povo Português quis ser a coluna vertebral desse projecto e juntou-se aos anseios de todos – os patriotas e antifascistas - que até então tinham traçado esse rumo e esse projecto com o suor e sangue da sua luta.
Haverá ainda alguma dúvida que este programa e este projecto beberam nas fontes ideológicas para a construção duma sociedade mais participativa e mais justa, mais consciente e por isso mais solidária?!
Mais solidária para acabar com as desigualdades e injustiças. Mais consciente para construirmos uma melhor Democracia; mais humana e à altura dos sonhos que nos apontaram a caminho da libertação e do erguer duma nova cidadania.
Porque se é sonhando que o caminho se vislumbra, é caminhando que o caminho se faz... consolidando as conquistas democráticas já alcançadas nomeadamente nos Direitos e Liberdades fundamentais, no Poder Local e nos Movimentos Sindical e Associativo...como cidadãos de corpo inteiro.
E se para o caminho de Abril as lições do passado foram traçadas com a coragem, o sacrifício e o sangue dos Heróis (e deste Povo Herói), depois de Abril soltou-se a Liberdade, iluminou-se a Esperança, perscrutou-se o Futuro criando a primavera desse projecto: Revolução.
Projecto por cumprir, mas que realizaremos... honrando Abril e todos os que por ele lutaram e até morreram.
Não é uma saudade nem uma evolução e muito menos o poderá ser como se fosse a trágica «continuidade do passado» que tombou na madrugada libertadora. Mau grado se levantam saudosistas capciosos travestidos com uma capa de evolução. Para esses parece não ter havido o 25 de Abril e talvez lhes seja doloroso comemorar os seus jovens trinta anos. Esforçam-se, a coberto da Liberdade de Abril, para que não vingue um projecto nacional consequente de revolução. Querem o seu projecto.
Mas a esmagadora maioria dos portugueses lembra-se da terrível noite escura da ditadura e do que significava «a evolução na continuidade» e no seu íntimo abraçou, há trinta anos, a alvorada de Abril; não como o inicio duma evolução mas como a profunda mudança que continua em curso e essa chama-se Revolução. Projecto que teve inicialmente como traves mestras o Programa do MFA (democratizar, descolonizar e desenvolver) e que, com avanços e recuos, continua a impor-se como o único projecto nacional estimulante e aglutinador.
Nesse propósito continuaremos lutando. E porque a saudade também é memória, nunca se cumprirá um projecto, sem as memórias da experiência dos sucessos e contrariedades, das alegrias e tristezas.
Nesse espírito a grande vitória é prosseguir a caminhada com coragem e sem desânimo. 25 de Abril sempre.
Em cada ano que festejarmos Abril renovaremos as nossas forças para vencermos. Parabéns.
O Portugal Democrático é um país de Abril.
A sua gente e os seus trabalhadores têm sabido merecer e honrar Abril.
Por isso também estão de parabéns.
O programa do MFA que traduzia no essencial o querer do Povo Português quis ser a coluna vertebral desse projecto e juntou-se aos anseios de todos – os patriotas e antifascistas - que até então tinham traçado esse rumo e esse projecto com o suor e sangue da sua luta.
Haverá ainda alguma dúvida que este programa e este projecto beberam nas fontes ideológicas para a construção duma sociedade mais participativa e mais justa, mais consciente e por isso mais solidária?!
Mais solidária para acabar com as desigualdades e injustiças. Mais consciente para construirmos uma melhor Democracia; mais humana e à altura dos sonhos que nos apontaram a caminho da libertação e do erguer duma nova cidadania.
Porque se é sonhando que o caminho se vislumbra, é caminhando que o caminho se faz... consolidando as conquistas democráticas já alcançadas nomeadamente nos Direitos e Liberdades fundamentais, no Poder Local e nos Movimentos Sindical e Associativo...como cidadãos de corpo inteiro.
E se para o caminho de Abril as lições do passado foram traçadas com a coragem, o sacrifício e o sangue dos Heróis (e deste Povo Herói), depois de Abril soltou-se a Liberdade, iluminou-se a Esperança, perscrutou-se o Futuro criando a primavera desse projecto: Revolução.
Projecto por cumprir, mas que realizaremos... honrando Abril e todos os que por ele lutaram e até morreram.
Não é uma saudade nem uma evolução e muito menos o poderá ser como se fosse a trágica «continuidade do passado» que tombou na madrugada libertadora. Mau grado se levantam saudosistas capciosos travestidos com uma capa de evolução. Para esses parece não ter havido o 25 de Abril e talvez lhes seja doloroso comemorar os seus jovens trinta anos. Esforçam-se, a coberto da Liberdade de Abril, para que não vingue um projecto nacional consequente de revolução. Querem o seu projecto.
Mas a esmagadora maioria dos portugueses lembra-se da terrível noite escura da ditadura e do que significava «a evolução na continuidade» e no seu íntimo abraçou, há trinta anos, a alvorada de Abril; não como o inicio duma evolução mas como a profunda mudança que continua em curso e essa chama-se Revolução. Projecto que teve inicialmente como traves mestras o Programa do MFA (democratizar, descolonizar e desenvolver) e que, com avanços e recuos, continua a impor-se como o único projecto nacional estimulante e aglutinador.
Nesse propósito continuaremos lutando. E porque a saudade também é memória, nunca se cumprirá um projecto, sem as memórias da experiência dos sucessos e contrariedades, das alegrias e tristezas.
Nesse espírito a grande vitória é prosseguir a caminhada com coragem e sem desânimo. 25 de Abril sempre.
Em cada ano que festejarmos Abril renovaremos as nossas forças para vencermos. Parabéns.
O Portugal Democrático é um país de Abril.
A sua gente e os seus trabalhadores têm sabido merecer e honrar Abril.
Por isso também estão de parabéns.