Utentes contra chantagem dos privados
Tomando conhecimento da ameaça efectuada por quatro operadores privados de Transportes Rodoviários da Área Metropolitana de Lisboa (Rodoviária de Lisboa, Vimeca, Scotturb e Transportes do Sul do Tejo), de que, se não lhe fossem atribuídas indemnizações compensatórias, a partir de 1 de Junho os Passes Sociais e Combinados deixariam de poder ser utilizados em todas as suas carreiras, a Comissão de Utentes da Linha de Sintra (CULS), em nota de imprensa, divulgada este mês, manifestou-se perplexa e bastante preocupada face a esta chantagem, e denunciou as promessas, por eles, não assumidas.
«A CULS recorda que os Passes Sociais e Combinado existem há 25 anos e que as empresas em questão, quando aceitaram a prestação do Serviço Público de Transportes Colectivos aquando da privatização da Rodoviária Nacional (RN), comprometeram-se a respeitar os referidos títulos de transporte e inclusive admitiram que a sua futura actividade se concretizaria com serviços públicos de maior qualidade e preços mais reduzidos, o que não se efectivou», sublinham os utentes.
Exigindo que o ministro da tutela tome medidas concretas e adequadas para contrariar os intentos destas empresas, a CULS recorda que a concretização desta ameaça irá ter implicações na mobilidade de centenas de milhar de utentes da Área Metropolitana de Lisboa e sobretudo a ter impactos negativos económicos para o país e de sustentabilidade ambiental.
Com vista a alertar e sensibilizar os utentes, até porque Vimeca é uma das empresas com maior volume de carreiras nos concelhos da Amadora e Sintra, a CULS denunciou ainda a intenção, do Governo, de privatizar a CP, «porque ficaríamos à mercê, quase exclusivamente, dos apetites lucrativos da empresa que ficasse com o negócio e sem o correspondente e necessário factor de ordem social».
«A CULS recorda que os Passes Sociais e Combinado existem há 25 anos e que as empresas em questão, quando aceitaram a prestação do Serviço Público de Transportes Colectivos aquando da privatização da Rodoviária Nacional (RN), comprometeram-se a respeitar os referidos títulos de transporte e inclusive admitiram que a sua futura actividade se concretizaria com serviços públicos de maior qualidade e preços mais reduzidos, o que não se efectivou», sublinham os utentes.
Exigindo que o ministro da tutela tome medidas concretas e adequadas para contrariar os intentos destas empresas, a CULS recorda que a concretização desta ameaça irá ter implicações na mobilidade de centenas de milhar de utentes da Área Metropolitana de Lisboa e sobretudo a ter impactos negativos económicos para o país e de sustentabilidade ambiental.
Com vista a alertar e sensibilizar os utentes, até porque Vimeca é uma das empresas com maior volume de carreiras nos concelhos da Amadora e Sintra, a CULS denunciou ainda a intenção, do Governo, de privatizar a CP, «porque ficaríamos à mercê, quase exclusivamente, dos apetites lucrativos da empresa que ficasse com o negócio e sem o correspondente e necessário factor de ordem social».