Evocar e prosseguir os valores de Abril
O aniversário do Partido, os 30 anos do 25 de Abril e as eleições para o Parlamento Europeu dominaram o comício regional de Setúbal que o PCP realizou na Moita no dia 16.
Há que combater a mistificação do que foi o fascismo e a Revolução
Carlos Carvalhas destacou, na Moita, a necessidade de dar combate à «mistificação histórica do que foi quer o antes quer o depois do 25 de Abril». Perante um pavilhão municipal completamente cheio, o secretário-geral do PCP aproveitou a ocasião para reafirmar a responsabilidade dos comunistas de «tudo fazer para que a mentira não passe por verdade».
Carvalhas homenageou todos os «homens e mulheres que, ao longo de décadas de um combate incerto e difícil, empenharam as suas forças e energias, muitos sacrificando até as suas próprias vidas, para que fosse posto fim a um ciclo negro e repressivo da nossa História». E evocou também, para que não se esqueça, o levantamento popular que se seguiu ao levantamento militar da madrugada de 25 de Abril, que «tornou pequenas as praças e as ruas do nosso País e que encheu aquele Maio dos Maios, o 1.º de Maio em Liberdade, em que o povo mostrou que queria tomar nas mãos o seu destino, partindo depois da sua iniciativa as grandes conquistas democráticas».
Saudando «com emoção» as anteriores gerações de comunistas, Carvalhas saudou também os militantes de hoje, «pela sua entrega, pelo seu esforço, pela sua determinação em prosseguir a luta pelos ideais, pelos valores e pelas causas mais generosas». Tudo, afirma, para que os portugueses venham a ter uma nova política que «respeite quem trabalha e que responda aos problemas do povo e do País».
Lembrando que a situação do País se continua a agravar, Carvalhas lembrou a interminável recessão, a diminuição do investimento público e privado, o aumento do desemprego e a destruição do aparelho produtivo nacional, de que é exemplo o anunciado encerramento da ex-Sorefame. O dirigente comunista realçou ainda a «súbita paixão» de Durão Barroso pelo social, repetindo – e eternizando – promessas aos reformados e aos ex-combatentes.
Abril é Revolução
Jorge Pires, membro da Comissão Política, também interveio no comício, destacando o papel dos comunistas «para que pudéssemos estar hoje a comemorar os 30 anos da Revolução de Abril». O dirigente do PCP lembrou as lutas travadas na região, que «fizeram tremer o fascismo». E destaca que nenhum historiador ou analista sério poderá apagar o destacado papel dos comunistas no combate à ditadura e nos avanços da Revolução.
Jorge Pires destacou ainda o muito que os comunistas fizeram pela região nos últimos trinta anos ao nível do poder local democrático, também ele uma importante conquista de Abril. Este contributo, o dirigente comunista resume-o de uma forma simples: No 25 de Abril, a península era uma região atrasada e hoje está à frente em muitos índices, destaca. É isto que, em sua opinião, explica o facto de a região ter, neste período, duplicado a sua população e melhorado a sua qualidade de vida.
As eleições para o Parlamento Europeu foram outro dos temas em destaque no comício da Moita. Todos os intervenientes realçaram a necessidade de reforçar a votação na CDU, tendo Jorge Pires revelado confiança nos trabalhadores e na população da Moita, que darão um «importante contributo para a eleição de Odete Santos».
Ilda Figueiredo destacou a intervenção dos deputados comunistas ao longo dos últimos anos, «reconhecida como sendo a mais importante na defesa dos interesses nacionais». Como afirmou a eurodeputada, e primeira candidata da lista da CDU, foi o PCP que defendeu a indústria, a agricultura e as pescas nacionais. Para continuar esta intervenção, afirmou, é necessário reforçar a votação e eleger mais deputados. Este ano serão precisos mais votos para eleger três deputados, mas a candidata confia no empenho dos militantes para que o objectivo seja atingido.
Carvalhas homenageou todos os «homens e mulheres que, ao longo de décadas de um combate incerto e difícil, empenharam as suas forças e energias, muitos sacrificando até as suas próprias vidas, para que fosse posto fim a um ciclo negro e repressivo da nossa História». E evocou também, para que não se esqueça, o levantamento popular que se seguiu ao levantamento militar da madrugada de 25 de Abril, que «tornou pequenas as praças e as ruas do nosso País e que encheu aquele Maio dos Maios, o 1.º de Maio em Liberdade, em que o povo mostrou que queria tomar nas mãos o seu destino, partindo depois da sua iniciativa as grandes conquistas democráticas».
Saudando «com emoção» as anteriores gerações de comunistas, Carvalhas saudou também os militantes de hoje, «pela sua entrega, pelo seu esforço, pela sua determinação em prosseguir a luta pelos ideais, pelos valores e pelas causas mais generosas». Tudo, afirma, para que os portugueses venham a ter uma nova política que «respeite quem trabalha e que responda aos problemas do povo e do País».
Lembrando que a situação do País se continua a agravar, Carvalhas lembrou a interminável recessão, a diminuição do investimento público e privado, o aumento do desemprego e a destruição do aparelho produtivo nacional, de que é exemplo o anunciado encerramento da ex-Sorefame. O dirigente comunista realçou ainda a «súbita paixão» de Durão Barroso pelo social, repetindo – e eternizando – promessas aos reformados e aos ex-combatentes.
Abril é Revolução
Jorge Pires, membro da Comissão Política, também interveio no comício, destacando o papel dos comunistas «para que pudéssemos estar hoje a comemorar os 30 anos da Revolução de Abril». O dirigente do PCP lembrou as lutas travadas na região, que «fizeram tremer o fascismo». E destaca que nenhum historiador ou analista sério poderá apagar o destacado papel dos comunistas no combate à ditadura e nos avanços da Revolução.
Jorge Pires destacou ainda o muito que os comunistas fizeram pela região nos últimos trinta anos ao nível do poder local democrático, também ele uma importante conquista de Abril. Este contributo, o dirigente comunista resume-o de uma forma simples: No 25 de Abril, a península era uma região atrasada e hoje está à frente em muitos índices, destaca. É isto que, em sua opinião, explica o facto de a região ter, neste período, duplicado a sua população e melhorado a sua qualidade de vida.
As eleições para o Parlamento Europeu foram outro dos temas em destaque no comício da Moita. Todos os intervenientes realçaram a necessidade de reforçar a votação na CDU, tendo Jorge Pires revelado confiança nos trabalhadores e na população da Moita, que darão um «importante contributo para a eleição de Odete Santos».
Ilda Figueiredo destacou a intervenção dos deputados comunistas ao longo dos últimos anos, «reconhecida como sendo a mais importante na defesa dos interesses nacionais». Como afirmou a eurodeputada, e primeira candidata da lista da CDU, foi o PCP que defendeu a indústria, a agricultura e as pescas nacionais. Para continuar esta intervenção, afirmou, é necessário reforçar a votação e eleger mais deputados. Este ano serão precisos mais votos para eleger três deputados, mas a candidata confia no empenho dos militantes para que o objectivo seja atingido.