Simbolismo anticomunista
Os paus das bandeiras dos dez novos países membros da União Europeia que vão ser hasteadas diante do edifício do Parlamento Europeu em Estrasburgo (França) estão a ser construídos pelos operários dos estaleiros navais de Gdansk, na Polónia.
A decisão foi tomada pelo presidente do Parlamento Europeu, Pat Cox, que assim se propõe evocar o lugar onde, segundo a retórica ideológica do Ocidente, se iniciou a unificação da nova Europa, com a greve dos operários dos estaleiros da cidade polaca.
As hastes, que custarão cerca de 85 mil euros, pesam 400 quilos cada uma e medem cerca de 18 metros de altura, devem chegar a Estrasburgo no dia 23 de Abril, para estarem prontas a serem utilizadas em 1 de Maio, data da adesão à União Europeia dos dez novos estados, entre os quais a Polónia.
Pat Cox terá tido a ideia quando preparava a sua visita a Gdansk, em Fevereiro passado, a qual qualificou como uma peregrinação ao lugar «onde teve início o processo de unificação da nova Europa», segundo revelou Bogdan Lis, presidente da Fundação Centro «Solidariedade», organização baptizada com o nome do sindicato que organizou o movimento grevista em 1980.
Para Lech Walesa, o líder do «Solidarnosc» e ex-presidente da Polónia, igualmente citado pela Agência Lusa, esta decisão do Parlamento reconhece o papel desempenhado pela oposição polaca ao regime comunista naquele momento da história europeia.
A decisão foi tomada pelo presidente do Parlamento Europeu, Pat Cox, que assim se propõe evocar o lugar onde, segundo a retórica ideológica do Ocidente, se iniciou a unificação da nova Europa, com a greve dos operários dos estaleiros da cidade polaca.
As hastes, que custarão cerca de 85 mil euros, pesam 400 quilos cada uma e medem cerca de 18 metros de altura, devem chegar a Estrasburgo no dia 23 de Abril, para estarem prontas a serem utilizadas em 1 de Maio, data da adesão à União Europeia dos dez novos estados, entre os quais a Polónia.
Pat Cox terá tido a ideia quando preparava a sua visita a Gdansk, em Fevereiro passado, a qual qualificou como uma peregrinação ao lugar «onde teve início o processo de unificação da nova Europa», segundo revelou Bogdan Lis, presidente da Fundação Centro «Solidariedade», organização baptizada com o nome do sindicato que organizou o movimento grevista em 1980.
Para Lech Walesa, o líder do «Solidarnosc» e ex-presidente da Polónia, igualmente citado pela Agência Lusa, esta decisão do Parlamento reconhece o papel desempenhado pela oposição polaca ao regime comunista naquele momento da história europeia.