Declaração de esclarecimento e saudação
Em 1999, nas eleições para o Parlamento Europeu, a CDU não elegeu o 3. candidato na lista por centenas de votos e centésimas de percentagem.
Esse facto teve muito graves implicações de todo o tipo. A nível do Partido, do grupo no Parlamento Europeu, da defesa daqueles interesses portugueses (de portugueses) de que somos os únicos defensores nas instituições, da luta que prosseguimos.
Era eu esse terceiro candidato, pelo Partido Comunista Português, nas listas da CDU.
Pessoalmente, esse resultado alterou o rumo da minha vida:
passei a viver em Ourém;
voltei à actividade docente no ensino superior;
a minha militância passou a ser centrada nas organizações concelhia e distrital;
reforcei e iniciei intensa participação cívica e de animação cultural locais.
Por razões de saúde pôs-se muito recentemente a questão da substituição de Joaquim Miranda, a quem desejo muito sinceramente o seu restabelecimento. Esta e outras circunstâncias, levaram-me de novo no Parlamento Europeu. Esse regresso fez com que, nestes 2 meses,
melhor me apercebesse do que foi o trabalho e a luta de uma equipa de camaradas, em que orgulhosamente me integrei;
tivesse tido a satisfação de ver reconhecido o modo como desempenhei a tarefa durante quase 10 anos, particularmente no 2.º mandato em que tive funções especiais, no Colégio de Questores e na Presidência do Parlamento, que procurei desempenhar em total coerência com o facto de ser comunista.
Esse regresso, fez logo surgirem interpretações e especulações de que viria a ser candidato, e em 2.º lugar na lista, cenário que foi tomando forma. Resisti quanto pude pelas consequências que a concretização dessa candidatura teria na minha vida familiar, militante, profissional, pessoal.
Acabei por aceitar a candidatura quando me foi proposta pelo colectivo partidário – de que sou parte inteira –, e fi-lo consciente da importância do momento e do acto eleitoral que se aproxima.
Estamos à beira de uma batalha em que o Partido e o que ele representa vão ser postos a dura prova. No plano da luta nas instâncias comunitárias, cada vez mais influentes nos nossos quotidianos, espera-nos uma agenda em que, a título de ilustração, se confrontará
o grave passo da constitucionalização do neo-liberalismo e do federalismo,
o alargamento que transfigurará geográfica e politicamente esta associação de Estados-membros, completando uma periferia em redor de um núcleo central,
a deriva securitária, aproveitada por vezes histericamente pela direita para cercear conquistas sociais e direitos fundamentais,
a inevitável agudização de contradições inter-imperialistas.
Quero, por isso, consciente da importância do momento e do acto eleitoral,
dizer, aos meus amigos e camaradas, particularmente aos jovens - com quem tão bem me sinto e tanto gosto de trabalhar -, que pretendo sobretudo contribuir para o alastrar da tomada de consciência e a mobilização para as nossas lutas;
dizer, aos meus vizinhos do Zambujal e Ourém, com quem estou comprometido em tantas acções e que durante algum tempo menos vão poder contar comigo, que procurarei acompanhá-los até aos limites do possível;
dizer, aos eleitores todos deste povo de que sou, que avaliem os candidatos pelo trabalho feito em sua representação, na defesa dos seus interesses, com a certeza de que, se o fizerem, votarão CDU.
Esse facto teve muito graves implicações de todo o tipo. A nível do Partido, do grupo no Parlamento Europeu, da defesa daqueles interesses portugueses (de portugueses) de que somos os únicos defensores nas instituições, da luta que prosseguimos.
Era eu esse terceiro candidato, pelo Partido Comunista Português, nas listas da CDU.
Pessoalmente, esse resultado alterou o rumo da minha vida:
passei a viver em Ourém;
voltei à actividade docente no ensino superior;
a minha militância passou a ser centrada nas organizações concelhia e distrital;
reforcei e iniciei intensa participação cívica e de animação cultural locais.
Por razões de saúde pôs-se muito recentemente a questão da substituição de Joaquim Miranda, a quem desejo muito sinceramente o seu restabelecimento. Esta e outras circunstâncias, levaram-me de novo no Parlamento Europeu. Esse regresso fez com que, nestes 2 meses,
melhor me apercebesse do que foi o trabalho e a luta de uma equipa de camaradas, em que orgulhosamente me integrei;
tivesse tido a satisfação de ver reconhecido o modo como desempenhei a tarefa durante quase 10 anos, particularmente no 2.º mandato em que tive funções especiais, no Colégio de Questores e na Presidência do Parlamento, que procurei desempenhar em total coerência com o facto de ser comunista.
Esse regresso, fez logo surgirem interpretações e especulações de que viria a ser candidato, e em 2.º lugar na lista, cenário que foi tomando forma. Resisti quanto pude pelas consequências que a concretização dessa candidatura teria na minha vida familiar, militante, profissional, pessoal.
Acabei por aceitar a candidatura quando me foi proposta pelo colectivo partidário – de que sou parte inteira –, e fi-lo consciente da importância do momento e do acto eleitoral que se aproxima.
Estamos à beira de uma batalha em que o Partido e o que ele representa vão ser postos a dura prova. No plano da luta nas instâncias comunitárias, cada vez mais influentes nos nossos quotidianos, espera-nos uma agenda em que, a título de ilustração, se confrontará
o grave passo da constitucionalização do neo-liberalismo e do federalismo,
o alargamento que transfigurará geográfica e politicamente esta associação de Estados-membros, completando uma periferia em redor de um núcleo central,
a deriva securitária, aproveitada por vezes histericamente pela direita para cercear conquistas sociais e direitos fundamentais,
a inevitável agudização de contradições inter-imperialistas.
Quero, por isso, consciente da importância do momento e do acto eleitoral,
dizer, aos meus amigos e camaradas, particularmente aos jovens - com quem tão bem me sinto e tanto gosto de trabalhar -, que pretendo sobretudo contribuir para o alastrar da tomada de consciência e a mobilização para as nossas lutas;
dizer, aos meus vizinhos do Zambujal e Ourém, com quem estou comprometido em tantas acções e que durante algum tempo menos vão poder contar comigo, que procurarei acompanhá-los até aos limites do possível;
dizer, aos eleitores todos deste povo de que sou, que avaliem os candidatos pelo trabalho feito em sua representação, na defesa dos seus interesses, com a certeza de que, se o fizerem, votarão CDU.