Carris não quer negociar
A administração e o Governo estão a apostar no conflito com os trabalhadores, acusa a Festru/CGTP-IN, denunciando que as duas últimas reuniões com a administração que levaram à suspensão da greve como prova de boa vontade por parte dos trabalhadores, apenas serviram para «queimar tempo».
No dia 16, o Governo publicou no Diário da República, a transferência do património e gestão da Carris para a Câmara de Lisboa, tendo constituído uma comissão que exclui qualquer representante dos trabalhadores.
A federação salienta que na véspera da negociação de dia 30, o CA decidiu transferir as competências para o Município. Ao sentir-se pressionado pelas greves parciais de Fevereiro, decidiu suspender encontros que estavam agendados para negociar a reestruturação e o AE.
Os sindicatos acordaram então em suspender as greves para «não dar de bandeja argumentos ao CA» que se comprometeu com novos encontros subordinados à reestruturação da Carris e ao AE para 2004.
Ao recusar todas as propostas sindicais, o CA levou a federação a considerar que, afinal, a intenção era apenas «criar um compasso de espera, tentando assim desmotivar os trabalhadores de prosseguir a luta», pelo que os encontros apenas serviram para «queimar tempo».
Perante esta atitude «autoritária e desrespeitadora, não restará alternativa senão a de considerarmos formas de intensificação da luta para exigir que tanto os trabalhadores como os seus direitos, sejam respeitados», conclui a Festru, num comunicado aos trabalhadores.
No dia 16, o Governo publicou no Diário da República, a transferência do património e gestão da Carris para a Câmara de Lisboa, tendo constituído uma comissão que exclui qualquer representante dos trabalhadores.
A federação salienta que na véspera da negociação de dia 30, o CA decidiu transferir as competências para o Município. Ao sentir-se pressionado pelas greves parciais de Fevereiro, decidiu suspender encontros que estavam agendados para negociar a reestruturação e o AE.
Os sindicatos acordaram então em suspender as greves para «não dar de bandeja argumentos ao CA» que se comprometeu com novos encontros subordinados à reestruturação da Carris e ao AE para 2004.
Ao recusar todas as propostas sindicais, o CA levou a federação a considerar que, afinal, a intenção era apenas «criar um compasso de espera, tentando assim desmotivar os trabalhadores de prosseguir a luta», pelo que os encontros apenas serviram para «queimar tempo».
Perante esta atitude «autoritária e desrespeitadora, não restará alternativa senão a de considerarmos formas de intensificação da luta para exigir que tanto os trabalhadores como os seus direitos, sejam respeitados», conclui a Festru, num comunicado aos trabalhadores.