Romper silêncios e cumplicidades
Indignados perante a sujeição à condição de clandestinidade, ao perigo da denúncia, à investigação da vida privada de mulheres que decidem abortar e em consequência se vêem sentadas no banco dos réus, um grupo de pessoas criou, no início do mês, uma página de Internet, com vista a fomentar redes de comunicação com a sociedade, cuja a centralidade sejam os direitos sexuais e reprodutivos.
«Esperamos poder contribuir para formas expeditas de comunicação, troca de saberes, animando o interesse e o compromisso de cada um (a), no meio onde se insere, em defesa destes importantes valores e direitos», lê-se, no preâmbulo da página www.mulheres.online.pt.
Porque, este ano, assinala-se a passagem dos vinte anos da aprovação das primeiras leis relativas à educação sexual e ao planeamento familiar e da primeira lei que veio despenalizar o aborto em algumas situações, este movimento está a realizar uma petição, dirigida ao presidente da Assembleia da República e aos deputados de todas as bancadas parlamentares, exigindo, aos mesmos, que, «de uma vez por todas, assumam medidas adequadas à garantia de aborto seguro».
«O aborto é sempre o último recurso face a uma gravidez não desejada. Para nós, a despenalização do aborto está associada a uma ampla informação e à inequívoca garantia de exercício plenos dos direitos sexuais e reprodutivos pelos (as) cidadãos (ãs)», afirma o documento.
Para além de assinar a petição e conhecer quem foram os seus primeiros subscritores, o visitante deste espaço pode ainda visitar um link com várias endereços electrónicos, de organizações internacionais solidárias com esta causa, e saber todas as informações sobre a pílula abortiva, conhecida também por RU 486, um dos maiores progressos da medicina reprodutiva.
«Esperamos poder contribuir para formas expeditas de comunicação, troca de saberes, animando o interesse e o compromisso de cada um (a), no meio onde se insere, em defesa destes importantes valores e direitos», lê-se, no preâmbulo da página www.mulheres.online.pt.
Porque, este ano, assinala-se a passagem dos vinte anos da aprovação das primeiras leis relativas à educação sexual e ao planeamento familiar e da primeira lei que veio despenalizar o aborto em algumas situações, este movimento está a realizar uma petição, dirigida ao presidente da Assembleia da República e aos deputados de todas as bancadas parlamentares, exigindo, aos mesmos, que, «de uma vez por todas, assumam medidas adequadas à garantia de aborto seguro».
«O aborto é sempre o último recurso face a uma gravidez não desejada. Para nós, a despenalização do aborto está associada a uma ampla informação e à inequívoca garantia de exercício plenos dos direitos sexuais e reprodutivos pelos (as) cidadãos (ãs)», afirma o documento.
Para além de assinar a petição e conhecer quem foram os seus primeiros subscritores, o visitante deste espaço pode ainda visitar um link com várias endereços electrónicos, de organizações internacionais solidárias com esta causa, e saber todas as informações sobre a pílula abortiva, conhecida também por RU 486, um dos maiores progressos da medicina reprodutiva.