Esgotos a correr para o Guadiana
A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António e as autoridades regionais que superintendem no ambiente vão autorizar o lançamento dos esgotos das freguesias de Vila Nova de Cacela, Altura, Monte Gordo e Vila Real de Santo António, no Rio Guadiana e sem tratamento.
«Trata-se de um substancial aumento de caudal que coloca sérias preocupações e exige a máxima vigilância sobre os teores de poluição, não só para a boa saúde da população residente, mas também para a salvaguarda da qualidade das águas balneares e protecção do sector do turismo», alerta, em nota enviada ao Avante!, a Comissão Coordenadora da CDU de Vila Real de Santo António.
Face à gravidade da situação de saneamento básico no concelho, a CDU deu, no entanto, o seu voto a esta solução, «com uma justificação e um alerta». «Foi um voto para evitar um mal maior que desejaríamos que o PS tivesse sabido agir para evitar», lamentam os eleitos do PCP, recordando que em 1997, quando a CDU deixou de presidir à autarquia, ficou um projecto com financiamento com fundo de coesão, aprovado em Bruxelas, com participação de 85 por cento que permitia a construção de um interceptor, desde Vila Nova de Cacela e que desaguava numa estação de tratamento, a construir no Sapal do Rato, junto ao Guadiana.
Medalha da incompetência
Depois de arrastar a construção do interceptor, «a Câmara Municipal acaba de anunciar a abertura do concurso público para a ETAR, obra que ainda vai levar cerca de dois anos, mas não disse aos órgão de informação que fez a casa pelo telhado, ou seja, que levou seis anos para construir o canal central e não foi capaz de gerir o processo de forma que as duas obras estivessem concluídas na mesma data», denunciam os comunistas.
Ao lado da autarquia, as entidades representantes da DRAOT asseguram que a execução da proposta não produzirá efeitos ambientais negativos no estuário do Guadiana. «Os representantes da Administração Central merecem que seja publicamente denunciado o seu comportamento dúplice, hipócrita e prepotente com que trataram a gestão da autarquia, quando nada disseram e continuaram durante estes últimos seis anos sem nada dizer à gestão do PS em Vila Real de Santo António, que deve ser eleitoralmente agraciada com a medalha da incompetência, também nesta área».
«Trata-se de um substancial aumento de caudal que coloca sérias preocupações e exige a máxima vigilância sobre os teores de poluição, não só para a boa saúde da população residente, mas também para a salvaguarda da qualidade das águas balneares e protecção do sector do turismo», alerta, em nota enviada ao Avante!, a Comissão Coordenadora da CDU de Vila Real de Santo António.
Face à gravidade da situação de saneamento básico no concelho, a CDU deu, no entanto, o seu voto a esta solução, «com uma justificação e um alerta». «Foi um voto para evitar um mal maior que desejaríamos que o PS tivesse sabido agir para evitar», lamentam os eleitos do PCP, recordando que em 1997, quando a CDU deixou de presidir à autarquia, ficou um projecto com financiamento com fundo de coesão, aprovado em Bruxelas, com participação de 85 por cento que permitia a construção de um interceptor, desde Vila Nova de Cacela e que desaguava numa estação de tratamento, a construir no Sapal do Rato, junto ao Guadiana.
Medalha da incompetência
Depois de arrastar a construção do interceptor, «a Câmara Municipal acaba de anunciar a abertura do concurso público para a ETAR, obra que ainda vai levar cerca de dois anos, mas não disse aos órgão de informação que fez a casa pelo telhado, ou seja, que levou seis anos para construir o canal central e não foi capaz de gerir o processo de forma que as duas obras estivessem concluídas na mesma data», denunciam os comunistas.
Ao lado da autarquia, as entidades representantes da DRAOT asseguram que a execução da proposta não produzirá efeitos ambientais negativos no estuário do Guadiana. «Os representantes da Administração Central merecem que seja publicamente denunciado o seu comportamento dúplice, hipócrita e prepotente com que trataram a gestão da autarquia, quando nada disseram e continuaram durante estes últimos seis anos sem nada dizer à gestão do PS em Vila Real de Santo António, que deve ser eleitoralmente agraciada com a medalha da incompetência, também nesta área».