Na refinaria de Sines, ocorreu na segunda-feira uma explosão que causou danos materiais. Na unidade de alquilação, um acidente com ácido fluorídrico feriu um trabalhador. Para o Sinquifa/CGTP-IN, os acidentes devem-se ao mau planeamento administrativo da Galpenergia. O sindicato há dias que vinha denunciando procedimentos ilegais administrativos que punham em causa a segurança, motivo pelo qual os trabalhadores do departamento de segurança estavam em greve, desde a meia-noite.
Na sexta-feira anterior realizou-se na refinaria um Encontro Nacional com as Subcomissões de Trabalhadores da Petrogal, alargado à outras organizações sindicais, tendo-se efectuado um balanço da empresa e do sector.
A falta de um Plano Energético e de uma estratégia que salvaguarde os interesses nacionais, a política de subordinação ao poder económico e a omissão de garantias de salvaguarda da exploração petrolífera e de refinação, foram os grandes temas do encontro, a par da caracterização da gestão da Petrogal. Aprovaram-se decisões que pretendem garantir os direitos dos trabalhadores, cuja negociação colectiva teve hoje início.