Um mês de acções
Iniciativas de protesto de vários sectores vão decorrer até à jornada nacional de 11 de Março, convocada pela CGTP-IN e à qual a Frente Comum decidiu anteontem aderir.
O Governo deve tirar ilações do descontentamento
«Esta jornada nacional de luta será o passo seguinte da resposta global dos trabalhadores da Administração Pública à ofensiva decorrente das opções políticas do Governo», considera a Frente Comum de Sindicatos, em nota à comunicação social.
A estrutura, que reúne três dezenas de organizações sindicais da Administração Pública, salientou «a grandiosidade da greve do passado dia 23 de Janeiro» e «a necessidade de o Governo tirar ilações do descontentamento dos trabalhadores». Refere que há determinação dos sindicatos para «prosseguir a luta, quer em termos sectoriais, quer globais», apontando algumas das acções agendadas para as próximas semanas:
- uma vigília de trabalhadores dos estabelecimentos fabris das Forças Armadas, hoje;
- um plenário nacional de professores do Ensino Especial, amanhã, com deslocação ao Ministério da Educação;
- uma concentração da Administração Local, junto à presidência do Conselho de Ministros, dia 26;
- uma greve nacional do pessoal não docente das escolas e jardins de infância da rede pública, dia 27, com manifestação em Lisboa;
- uma tribuna pública de aposentados, a 3 de Março, em Lisboa, contra a tentativa de redução das comparticipações nos actos clínicos.
Na quarta-feira de cinzas, dia 25, a Frente Comum realiza o «Enterro da política do Governo», a que também decidiu chamar «Enterro do Cherne».
Para 11 de Março, recorda-se na nota, vão ser preparadas «paralisações, concentrações e manifestações, pelos objectivos constantes da plataforma reivindicativa imediata [aprovada no Congresso da CGTP-IN] e dando realce às questões específicas dos trabalhadores da Administração Pública e em defesa das funções sociais do Estado».
O Sindicato da Função Pública do Centro, por seu turno, anunciou que vão ter lugar na região um encontro de trabalhadores não docentes de escolas e jardins de infância, com contrato administrativo de provimento, amanhã, em Coimbra; um plenário de delegados sindicais da Saúde, sábado; um plenário de dirigentes e delegados sindicais das instituições particulares de solidariedade social, dia 20; um plenário de trabalhadores da Saúde, com contrato individual de trabalho, dia 27, em Aveiro.
«Constatado o feroz ataque do Governo aos trabalhadores, não resta outro caminho senão organizar a luta», afirma o sindicato.
Para amanhã, o Sindicato da Função Pública do Sul e Açores anunciou uma greve dos funcionários da Casa Pia de Lisboa, que se concentram às 12 horas, junto da Provedoria. Lutam por dignidade profissional, por carreiras justas, contra as privatizações dos vínculos, pela integração dos trabalhadores com vínculo precário e contra a introdução da regra da flexibilidade nos horários.
Os trabalhadores da Direcção-Geral de Viação, com funções de inspecção e fiscalização, vão voltar à greve em Março, anunciou a Federação da Função Pública. Na sequência de um plenário nacional, em Santarém, a federação exigiu ao Governo que, até sábado, concretize a regulamentação para aplicação à DGV da lei-quadro das inspecções.
A estrutura, que reúne três dezenas de organizações sindicais da Administração Pública, salientou «a grandiosidade da greve do passado dia 23 de Janeiro» e «a necessidade de o Governo tirar ilações do descontentamento dos trabalhadores». Refere que há determinação dos sindicatos para «prosseguir a luta, quer em termos sectoriais, quer globais», apontando algumas das acções agendadas para as próximas semanas:
- uma vigília de trabalhadores dos estabelecimentos fabris das Forças Armadas, hoje;
- um plenário nacional de professores do Ensino Especial, amanhã, com deslocação ao Ministério da Educação;
- uma concentração da Administração Local, junto à presidência do Conselho de Ministros, dia 26;
- uma greve nacional do pessoal não docente das escolas e jardins de infância da rede pública, dia 27, com manifestação em Lisboa;
- uma tribuna pública de aposentados, a 3 de Março, em Lisboa, contra a tentativa de redução das comparticipações nos actos clínicos.
Na quarta-feira de cinzas, dia 25, a Frente Comum realiza o «Enterro da política do Governo», a que também decidiu chamar «Enterro do Cherne».
Para 11 de Março, recorda-se na nota, vão ser preparadas «paralisações, concentrações e manifestações, pelos objectivos constantes da plataforma reivindicativa imediata [aprovada no Congresso da CGTP-IN] e dando realce às questões específicas dos trabalhadores da Administração Pública e em defesa das funções sociais do Estado».
O Sindicato da Função Pública do Centro, por seu turno, anunciou que vão ter lugar na região um encontro de trabalhadores não docentes de escolas e jardins de infância, com contrato administrativo de provimento, amanhã, em Coimbra; um plenário de delegados sindicais da Saúde, sábado; um plenário de dirigentes e delegados sindicais das instituições particulares de solidariedade social, dia 20; um plenário de trabalhadores da Saúde, com contrato individual de trabalho, dia 27, em Aveiro.
«Constatado o feroz ataque do Governo aos trabalhadores, não resta outro caminho senão organizar a luta», afirma o sindicato.
Para amanhã, o Sindicato da Função Pública do Sul e Açores anunciou uma greve dos funcionários da Casa Pia de Lisboa, que se concentram às 12 horas, junto da Provedoria. Lutam por dignidade profissional, por carreiras justas, contra as privatizações dos vínculos, pela integração dos trabalhadores com vínculo precário e contra a introdução da regra da flexibilidade nos horários.
Os trabalhadores da Direcção-Geral de Viação, com funções de inspecção e fiscalização, vão voltar à greve em Março, anunciou a Federação da Função Pública. Na sequência de um plenário nacional, em Santarém, a federação exigiu ao Governo que, até sábado, concretize a regulamentação para aplicação à DGV da lei-quadro das inspecções.