CDU contra privatização da água
O presidente da Câmara do Entroncamento retirou o cargo a um vereador da CDU por este se ter manifestado contra a privatização da água no concelho.
Entrega dos serviços públicos a empresas privadas
Entretanto, a situação na região perfila-se preocupante. «A dívida alastra. O tecido produtivo local está em queda. Perdem-se postos de trabalho e nada se faz para contrariar esta tendência», denunciou, em conferência de imprensa, António Ferreira, ex-vereador dos Cemitérios, Esgotos e ETAR, afastado, no passado dia 5, pelo presidente da Câmara Municipal do Entroncamento, Jaime Ramos.
Os motivos invocados pela autarquia PSD resumem-se a duas questões: «Necessidade de dar uma outra dinâmica a estas áreas» e por o vereador comunista «ter votado contra o Orçamento de 2004».
Indignado com tal atitude, António Ferreira, em conversa com os jornalistas, deu a conhecer o motivo pelo qual votou contra este documento. «Não poderíamos aprovar um orçamento irreal, cujos os instrumentos fiscais, inerentes a sua implementação, vêm sobrecarregar ainda mais os contributos com taxas e impostos», afirmou, o ex-vereador da CDU, dando só como exemplo o aumento do Imposto Municipal sobre Imóveis.
Quanto à necessidade de dar maior dinâmica às áreas que se encontravam à sua responsabilidade, António Ferreira alega que os factos demonstram algo bem diferente, começando pelo secção dos esgotos, onde nos últimos dois anos, «conseguiram-se implementar projectos herdados do mandato anterior e do actual mandato».
«Mega negócio»
Na área dos cemitérios houve também uma evolução visível naquela região. No entanto, surgiram divergências entre o vereador do PCP e o presidente da autarquia, no que diz respeito ao alargamento daquele espaço. «Os serviços elaboraram dois anteprojectos, um com estacionamento à frente e outro com o simples alargamento que desbloquearia de imediato mais espaço para as campas. O presidente tendo imposto a primeira solução criou um empasse com um proprietário contíguo, pouco interessado em avalizar essa solução», informou.
Mas a questão central, que levou à sua expulsão, prende-se com a intenção, por parte do Executivo, de querer privatizar os serviços de água. «Esta privatização, designada por “concessão”, consiste na entrega dos serviços públicos a empresas privadas para que os explorem e deles obtenham lucro», denunciou o eleito do PCP. «Assim a estratégia seguida pelo Presidente é ficar com as mãos livres para avançar com o “mega negócio”, cedendo a pressão do seu partido e as orientações do Governo», acusou António Ferreira.
Os motivos invocados pela autarquia PSD resumem-se a duas questões: «Necessidade de dar uma outra dinâmica a estas áreas» e por o vereador comunista «ter votado contra o Orçamento de 2004».
Indignado com tal atitude, António Ferreira, em conversa com os jornalistas, deu a conhecer o motivo pelo qual votou contra este documento. «Não poderíamos aprovar um orçamento irreal, cujos os instrumentos fiscais, inerentes a sua implementação, vêm sobrecarregar ainda mais os contributos com taxas e impostos», afirmou, o ex-vereador da CDU, dando só como exemplo o aumento do Imposto Municipal sobre Imóveis.
Quanto à necessidade de dar maior dinâmica às áreas que se encontravam à sua responsabilidade, António Ferreira alega que os factos demonstram algo bem diferente, começando pelo secção dos esgotos, onde nos últimos dois anos, «conseguiram-se implementar projectos herdados do mandato anterior e do actual mandato».
«Mega negócio»
Na área dos cemitérios houve também uma evolução visível naquela região. No entanto, surgiram divergências entre o vereador do PCP e o presidente da autarquia, no que diz respeito ao alargamento daquele espaço. «Os serviços elaboraram dois anteprojectos, um com estacionamento à frente e outro com o simples alargamento que desbloquearia de imediato mais espaço para as campas. O presidente tendo imposto a primeira solução criou um empasse com um proprietário contíguo, pouco interessado em avalizar essa solução», informou.
Mas a questão central, que levou à sua expulsão, prende-se com a intenção, por parte do Executivo, de querer privatizar os serviços de água. «Esta privatização, designada por “concessão”, consiste na entrega dos serviços públicos a empresas privadas para que os explorem e deles obtenham lucro», denunciou o eleito do PCP. «Assim a estratégia seguida pelo Presidente é ficar com as mãos livres para avançar com o “mega negócio”, cedendo a pressão do seu partido e as orientações do Governo», acusou António Ferreira.