Encontro de Braga marcado para Março
O Encontro Regional de Braga da JCP realiza-se a 6 de Março. Até lá, os jovens comunistas continuam a informar a população sobre a situação do País e as posições da organização.
O «Alerta Vermelho» vai ser distribuído em dezenas de escolas
O Encontro Regional de Braga da JCP, marcado para 6 de Março, tem como objectivo analisar as alterações políticas e sociais dos últimos dois anos e a resposta dada pela organização.
«O aumento do desemprego, o aumento das propinas e as sucessivas revisões curriculares no ensino secundário são problemáticas que têm preocupado a juventude, como se verifica nas inúmeras iniciativas de contestação que decorreram tanto a nível nacional, como regional», afirma a Comissão Regional, numa nota à comunicação social sobre o plano de actividades para o primeiro trimestre de 2004.
A JCP considera «urgente responder a estes e outros problemas que se avizinham, fruto da política do Governo». Essa será uma das prioridades da nova Comissão Regional, que será eleita no encontro e que reflectirá o recente reforço da organização. Na iniciativa serão ainda traçadas medidas para a defesa das aspirações da juventude do distrito.
Para o mês de Janeiro está prevista a distribuição de 4 mil panfletos da JCP à porta de fábricas do distrito com um grande número de jovens trabalhadores, esclarecendo dúvidas sobre a entrada em vigor do Código do Trabalho.
«O Governo pretende acabar com a contratação colectiva, que tantos direitos consegue salvaguardar aos trabalhadores deste País», denunciam os jovens comunistas, repudiando «as pretensões desumanas deste executivo» e alertando para a falta de condições de trabalho da juventude.
«A precariedade acentua-se, enquanto o desemprego aumenta para números realmente assustadores e a procura do primeiro emprego é cada vez mais difícil. Por outro lado, Portugal é o País da União Europeia com a menor taxa de licenciados, mas são aos milhares no desemprego. O investimento na formação de quadro qualificados é cada vez menor, quando as necessidades do País são precisamente maiores», afirma a JCP.
Futuro hipotecado
Os jovens comunistas de Braga consideram que a Lei de Financiamento do Ensino Superior constitui «mais um passo na hipoteca do futuro do País». Para a JCP, esta legislação visa «destruir o ensino superior público, fomentando a iniciativa privada e restringindo cada vez mais o acesso a amplas camadas, que encontram nas propinas um importante entrave ao prosseguimento dos estudos».
«A luta contra o aumento das propinas mantém-se inteiramente actual», com o Governo a insistir em «não dar ouvidos às dezenas de milhar de estudantes que demonstraram na rua» que rejeitam esta lei. O reforço da Acção Social Escolar como forma de contrariar o efeito das propinas «não passou de mais uma manobra demagógica para tentar desviar as atenções da questão central», lamenta a JCP.
Manifestando a sua solidariedade, os jovens comunistas afirmam ter «plena confiança que os estudantes não baixarão os braços e continuarão a lutar contra o autismo deste Governo».
Também a organização do ensino secundário está a preparar a sua actividade. Para Fevereiro está agendada a distribuição do «Alerta Vermelho», o jornal dos militantes do secundário, em dezenas de escolas de vários concelhos. Nesta edição, são expostas as propostas da JCP para esta área. O jornal é considerado como um veículo privilegiado para a divulgação da organização.
Plenário Regional do Secundário
Como combater o Ministério da Educação?
A contestação às medidas do Ministério da Educação para o ensino básico e secundário foi uma das questões mais debatidas no Plenário Regional do Ensino Secundário de Braga, que teve lugar no domingo.
Em causa está o fim da 2.ª fase de exames e a reforma curricular, «que retira oportunidades aos alunos de ingressarem no ensino superior», impondo uma nota mínima de 9,5 nos exames nacionais, independentemente da média de frequência. A Lei de Bases da Educação é também criticada pela JCP, por impor critérios que passam pelos rankings para os apoios do Estado às escolas e colocar na sua direcção gestores profissionais, «aumentando o elitismo e as diferenças de oportunidades entre os alunos das várias instituições».
A educação sexual é considerada «particularmente importante». No sábado, passam 20 anos sobre a sua legislação, mas ainda não foi implementadas nas escolas.
«O aumento do desemprego, o aumento das propinas e as sucessivas revisões curriculares no ensino secundário são problemáticas que têm preocupado a juventude, como se verifica nas inúmeras iniciativas de contestação que decorreram tanto a nível nacional, como regional», afirma a Comissão Regional, numa nota à comunicação social sobre o plano de actividades para o primeiro trimestre de 2004.
A JCP considera «urgente responder a estes e outros problemas que se avizinham, fruto da política do Governo». Essa será uma das prioridades da nova Comissão Regional, que será eleita no encontro e que reflectirá o recente reforço da organização. Na iniciativa serão ainda traçadas medidas para a defesa das aspirações da juventude do distrito.
Para o mês de Janeiro está prevista a distribuição de 4 mil panfletos da JCP à porta de fábricas do distrito com um grande número de jovens trabalhadores, esclarecendo dúvidas sobre a entrada em vigor do Código do Trabalho.
«O Governo pretende acabar com a contratação colectiva, que tantos direitos consegue salvaguardar aos trabalhadores deste País», denunciam os jovens comunistas, repudiando «as pretensões desumanas deste executivo» e alertando para a falta de condições de trabalho da juventude.
«A precariedade acentua-se, enquanto o desemprego aumenta para números realmente assustadores e a procura do primeiro emprego é cada vez mais difícil. Por outro lado, Portugal é o País da União Europeia com a menor taxa de licenciados, mas são aos milhares no desemprego. O investimento na formação de quadro qualificados é cada vez menor, quando as necessidades do País são precisamente maiores», afirma a JCP.
Futuro hipotecado
Os jovens comunistas de Braga consideram que a Lei de Financiamento do Ensino Superior constitui «mais um passo na hipoteca do futuro do País». Para a JCP, esta legislação visa «destruir o ensino superior público, fomentando a iniciativa privada e restringindo cada vez mais o acesso a amplas camadas, que encontram nas propinas um importante entrave ao prosseguimento dos estudos».
«A luta contra o aumento das propinas mantém-se inteiramente actual», com o Governo a insistir em «não dar ouvidos às dezenas de milhar de estudantes que demonstraram na rua» que rejeitam esta lei. O reforço da Acção Social Escolar como forma de contrariar o efeito das propinas «não passou de mais uma manobra demagógica para tentar desviar as atenções da questão central», lamenta a JCP.
Manifestando a sua solidariedade, os jovens comunistas afirmam ter «plena confiança que os estudantes não baixarão os braços e continuarão a lutar contra o autismo deste Governo».
Também a organização do ensino secundário está a preparar a sua actividade. Para Fevereiro está agendada a distribuição do «Alerta Vermelho», o jornal dos militantes do secundário, em dezenas de escolas de vários concelhos. Nesta edição, são expostas as propostas da JCP para esta área. O jornal é considerado como um veículo privilegiado para a divulgação da organização.
Plenário Regional do Secundário
Como combater o Ministério da Educação?
A contestação às medidas do Ministério da Educação para o ensino básico e secundário foi uma das questões mais debatidas no Plenário Regional do Ensino Secundário de Braga, que teve lugar no domingo.
Em causa está o fim da 2.ª fase de exames e a reforma curricular, «que retira oportunidades aos alunos de ingressarem no ensino superior», impondo uma nota mínima de 9,5 nos exames nacionais, independentemente da média de frequência. A Lei de Bases da Educação é também criticada pela JCP, por impor critérios que passam pelos rankings para os apoios do Estado às escolas e colocar na sua direcção gestores profissionais, «aumentando o elitismo e as diferenças de oportunidades entre os alunos das várias instituições».
A educação sexual é considerada «particularmente importante». No sábado, passam 20 anos sobre a sua legislação, mas ainda não foi implementadas nas escolas.