Greve paralisa transportes
Os trabalhadores do sector dos transportes paralisaram, na sexta-feira, a circulação rodo-ferroviária nas maiores cidades de Itália, à semelhança do que ocorreu no passado mês de Dezembro.
O protesto convocado pela central Cobas e pelas estruturas sectoriais de base, ao qual aderiram também a maioria dos sindicalizados nas estruturas da CGIL, CISL e UIL, registou uma adesão maciça em grandes metrópoles como Roma, Génova, Milão, Torino, Florença e Nápoles, cidades onde foram poucos os autocarros, metropolitanos, eléctricos ou comboios que circularam.
O protesto teve como base o bloqueio das negociações salariais nacionais e locais, sob mediação do governo de Silvio Berlusconni, entre empresas e confederações sindicais, uma vez que a maioria dos trabalhadores não aceita as propostas de aumentos acordadas no final do ano passado.
A par da paralisação realizaram-se centenas de assembleias nos locais de recolha das viaturas, terminais ferroviários e pontos de concentração dos trabalhadores, as quais decidiram a rejeição do acordo estabelecido.
Acusados pelo governo e pelas empresas de realizarem uma greve «selvagem», os sindicatos mobilizaram brigadas de contacto e esclarecimento junto da população por forma a explicar as razões da continuação da luta, iniciativas que não evitaram que se tivessem vivido algumas situações de tensão entre os piquetes de greve e a polícia, nomeadamente nas estações de comboio de Milão, Génova e Nápoles.
No dia anterior, quinta-feira, os controladores aéreos italianos, assistentes de voo e meteorologistas efectuaram uma greve de oito horas que se saldou na anulação de mais de 600 voos nos principais aeroportos transalpinos.
Com uma adesão a rondar os 85 por cento, os trabalhadores do sector aéreo quiseram demonstrar que não estão dispostos a ceder nas suas reivindicações de recuperação do poder de compra e de estabelecimento de uma convenção salarial, caducada à cerca de dois anos.
Para além destas reivindicações, os sindicatos contestam a reorganização no sector que, acusam, coloca em causa os postos de trabalho e, em consequência, as efectivas garantias de segurança e qualidade nos aeroportos italianos.
Para o próximo mês de Fevereiro está previsto um novo protesto nacional do sector, juntando a estas exigências a luta contra o plano governamental de reforma das pensões.
O protesto convocado pela central Cobas e pelas estruturas sectoriais de base, ao qual aderiram também a maioria dos sindicalizados nas estruturas da CGIL, CISL e UIL, registou uma adesão maciça em grandes metrópoles como Roma, Génova, Milão, Torino, Florença e Nápoles, cidades onde foram poucos os autocarros, metropolitanos, eléctricos ou comboios que circularam.
O protesto teve como base o bloqueio das negociações salariais nacionais e locais, sob mediação do governo de Silvio Berlusconni, entre empresas e confederações sindicais, uma vez que a maioria dos trabalhadores não aceita as propostas de aumentos acordadas no final do ano passado.
A par da paralisação realizaram-se centenas de assembleias nos locais de recolha das viaturas, terminais ferroviários e pontos de concentração dos trabalhadores, as quais decidiram a rejeição do acordo estabelecido.
Acusados pelo governo e pelas empresas de realizarem uma greve «selvagem», os sindicatos mobilizaram brigadas de contacto e esclarecimento junto da população por forma a explicar as razões da continuação da luta, iniciativas que não evitaram que se tivessem vivido algumas situações de tensão entre os piquetes de greve e a polícia, nomeadamente nas estações de comboio de Milão, Génova e Nápoles.
No dia anterior, quinta-feira, os controladores aéreos italianos, assistentes de voo e meteorologistas efectuaram uma greve de oito horas que se saldou na anulação de mais de 600 voos nos principais aeroportos transalpinos.
Com uma adesão a rondar os 85 por cento, os trabalhadores do sector aéreo quiseram demonstrar que não estão dispostos a ceder nas suas reivindicações de recuperação do poder de compra e de estabelecimento de uma convenção salarial, caducada à cerca de dois anos.
Para além destas reivindicações, os sindicatos contestam a reorganização no sector que, acusam, coloca em causa os postos de trabalho e, em consequência, as efectivas garantias de segurança e qualidade nos aeroportos italianos.
Para o próximo mês de Fevereiro está previsto um novo protesto nacional do sector, juntando a estas exigências a luta contra o plano governamental de reforma das pensões.