Bush perde batalha do aço

Quinze meses antes do prazo estabelecido por George W. Bush, os Estados Unidos decidiram levantar as medidas proteccionistas que penalizavam fortemente as importações de aço.
No final da passada semana, dia 5, o presidente norte-americano, apresentado-se de novo como um adepto do comércio livre, declarou o fim das pesadas taxas aduaneiras, impostas desde Março de 2002, e manifestou-se convicto de que «os consumidores americanos e a economia seriam melhor servidos através de trocas comerciais livres e equitativas».
Noutro tom, o representante americano nas negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC), Riobert Zoelluck, explicou que o período das sobretaxas tinha sido suficiente para que a indústria siderúrgica americana se reestruturasse.
Porém, esta decisão visa de facto evitar uma guerra comercial com a Europa, já que a União Europeia preparava-se para aplicar pesadas sanções aos produtos norte-americanos num valor superior a 2,2 mil milhões de dólares, de acordo com a deliberação da OMC que declarou ilegal o proteccionismo norte-americano.
Não obstante, a administração Bush vai criar um sistema de vigilância às importações de aço para tentar minimizar os riscos de uma aumento brutal das compras no estrangeiro. Estima-se que as exportações de aço europeu para o mercado norte-americano tenham sofrido neste período um redução de 36 por cento.


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