Um milhão em defesa das pensões
Mais de um milhão e meio de pessoas desfilaram no sábado, na cidade de Roma, em protesto contra o projecto de alteração do sistema de pensões apresentado pelo governo de Silvio Berlusconi.
Esta poderosa manifestação, que durou quatro horas e envolveu mais de três mil autocarros e 30 comboios especialmente fretados, foi convocada pelas três principais centrais sindicais italianas (CCGIL, CISL e UIL), que representam no seu conjunto mais de 11 milhões associados.
A maioria dos trabalhadores, assim como a população em geral, contesta as novas regras para a aposentação, que prevêem designadamente o aumento do período de contribuições necessário para aceder à reforma completa.
O diploma aprovado pelo conselho de ministros em meados de Outubro quer impor uma carreira contributiva mínima de 40 anos, a partir de 2008. Até lá, o governo propõe-se incentivar aqueles que decidam prolongar a sua vida activa através de uma isenção parcial dos descontos, que poderá representar acréscimo 37,8 por cento da remuneração mensal.
Actualmente os italianos têm direito à pensão máxima desde que completem 55 anos de idade e 37 de contribuições ou 57 anos de idade e 35 de descontos para a Segurança Social.
Com 57 milhões de habitantes, a Itália contra 23 milhões de pessoas no activo e 16 milhões de aposentados. A pensões garantidas pelo Estado representaram 13,8 por cento do Produto Interno Bruto em 2002.
Pela sua dimensão, a jornada de sábado foi comparada ao protesto realizado em 12 de Novembro de 1994, igualmente contra um projecto semelhante elaborado pelo primeiro governo de Berlusconi, que caiu pouco tempo depois.
Para o secretário-geral da CGIL, Gugliemo Epifani, «Berlusconi tem de ouvir a rua. O mundo do trabalho e a grande parte da população do país exige a mudança desta política que favorece um pequeno número contra os interesses da grande maioria». «Se mantiver o seu projecto, os protestos continuarão.»
Esta poderosa manifestação, que durou quatro horas e envolveu mais de três mil autocarros e 30 comboios especialmente fretados, foi convocada pelas três principais centrais sindicais italianas (CCGIL, CISL e UIL), que representam no seu conjunto mais de 11 milhões associados.
A maioria dos trabalhadores, assim como a população em geral, contesta as novas regras para a aposentação, que prevêem designadamente o aumento do período de contribuições necessário para aceder à reforma completa.
O diploma aprovado pelo conselho de ministros em meados de Outubro quer impor uma carreira contributiva mínima de 40 anos, a partir de 2008. Até lá, o governo propõe-se incentivar aqueles que decidam prolongar a sua vida activa através de uma isenção parcial dos descontos, que poderá representar acréscimo 37,8 por cento da remuneração mensal.
Actualmente os italianos têm direito à pensão máxima desde que completem 55 anos de idade e 37 de contribuições ou 57 anos de idade e 35 de descontos para a Segurança Social.
Com 57 milhões de habitantes, a Itália contra 23 milhões de pessoas no activo e 16 milhões de aposentados. A pensões garantidas pelo Estado representaram 13,8 por cento do Produto Interno Bruto em 2002.
Pela sua dimensão, a jornada de sábado foi comparada ao protesto realizado em 12 de Novembro de 1994, igualmente contra um projecto semelhante elaborado pelo primeiro governo de Berlusconi, que caiu pouco tempo depois.
Para o secretário-geral da CGIL, Gugliemo Epifani, «Berlusconi tem de ouvir a rua. O mundo do trabalho e a grande parte da população do país exige a mudança desta política que favorece um pequeno número contra os interesses da grande maioria». «Se mantiver o seu projecto, os protestos continuarão.»