Ministério «entregue aos bichos»
Trabalhadores de dez empresas de fabricação de material eléctrico concentraram-se, no passado dia 19, frente ao Ministério do Trabalho para exigir, soluções urgentes que evitem o encerramento destas unidades, extinguindo cerca de 1500 postos de trabalho.
Dirigentes do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas foram recebidos por uma assessora de imprensa de Bagão Félix que confessou não saber do fax enviado que notificava o Ministério da iniciativa, situação que levou mesmo o dirigente Luís Leitão a considerar que «foi apenas mais uma prova de que o Ministério está entregue aos bichos», afirmou.
Sercimpre, Enertel, Montitec, Multicircuito, Tape, STE e Cirimpal são empresas de capital social nacional. Juntas, empregam mais de meio milhar de trabalhadores.
Com a aplicação do Plano Mateus, as empresas tiveram de ir pagando as suas dívidas à Segurança Social, já em extremas dificuldades económicas. Agora dizem não ter capacidade para aprovisionar matérias primas e pagar salários, e têm de penhorar equipamentos, a pretexto do pagamento das dívidas.
Além destas unidades, a Vitrohm Portuguesa, a Delphi/Linhó e a Tekelec, multinacionais, respectivamente de Taiwan, norte-americana e francesa estão à beira de ser deslocalizadas para o estrangeiro, pondo em causa mil postos de trabalho. Mais perigosa parece ser a situação na Vitrohm, onde, segundo o sindicato, «pode mesmo ocorrer a deslocalização sem que os direitos dos trabalhadores estejam salvaguardados».
Dirigentes do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas foram recebidos por uma assessora de imprensa de Bagão Félix que confessou não saber do fax enviado que notificava o Ministério da iniciativa, situação que levou mesmo o dirigente Luís Leitão a considerar que «foi apenas mais uma prova de que o Ministério está entregue aos bichos», afirmou.
Sercimpre, Enertel, Montitec, Multicircuito, Tape, STE e Cirimpal são empresas de capital social nacional. Juntas, empregam mais de meio milhar de trabalhadores.
Com a aplicação do Plano Mateus, as empresas tiveram de ir pagando as suas dívidas à Segurança Social, já em extremas dificuldades económicas. Agora dizem não ter capacidade para aprovisionar matérias primas e pagar salários, e têm de penhorar equipamentos, a pretexto do pagamento das dívidas.
Além destas unidades, a Vitrohm Portuguesa, a Delphi/Linhó e a Tekelec, multinacionais, respectivamente de Taiwan, norte-americana e francesa estão à beira de ser deslocalizadas para o estrangeiro, pondo em causa mil postos de trabalho. Mais perigosa parece ser a situação na Vitrohm, onde, segundo o sindicato, «pode mesmo ocorrer a deslocalização sem que os direitos dos trabalhadores estejam salvaguardados».