Secundário novamente na rua
Três mil estudantes do ensino básico e secundário manifestaram-se em Aveiro, na quarta-feira da semana passada, num protesto contra os «ataques brutais à escola pública».Para ontem estava marcada uma greve e um cordão humano em Setúbal.
Hoje, os estudantes de Lisboa juntam-se aos protestos e concentram-se em frente ao Ministério da Educação. No próximo dia 11 de Dezembro os estudantes de Braga cumprem um dia de greve às aulas. Está prevista igualmente uma concentração junto ao Governo Civil, onde os representantes das várias associações de estudantes das escolas da cidade entregarão centenas de postais endereçados ao Ministro da Educação, David Justino.
Os estudantes contestam a revisão curricular, a nova Lei de Bases da Educação, o fim da segunda fase de exames nacionais, a nota mínima de 9,5 valores e exigem melhores condições materiais e humanas nas escolas e a efectiva implementação da educação sexual.
«A nossa união em torno destas questões essenciais para o futuro da educação nacional são um ponto importantíssimo para a conquista e defesa dos nossos direitos. É o nosso futuro que está em causa com as políticas deste Governo. O ensino como o conhecemos, gratuito, está claramente a ser posto em causa», considera o Movimento de Associações de Estudantes do Ensino Secundário de Setúbal, num comunicado.
«O futuro é teu, a luta é tua, a vitória é dos estudantes», sustenta a organização, lembrando que foi graças à luta que a lei da educação sexual foi regulamentada e que a revisão curricular aprovada pelo Governo do PS caiu. «Os direitos não caem do céu. Só na luta será possível melhorar o nosso futuro e a educação», acrescenta.
Hoje, os estudantes de Lisboa juntam-se aos protestos e concentram-se em frente ao Ministério da Educação. No próximo dia 11 de Dezembro os estudantes de Braga cumprem um dia de greve às aulas. Está prevista igualmente uma concentração junto ao Governo Civil, onde os representantes das várias associações de estudantes das escolas da cidade entregarão centenas de postais endereçados ao Ministro da Educação, David Justino.
Os estudantes contestam a revisão curricular, a nova Lei de Bases da Educação, o fim da segunda fase de exames nacionais, a nota mínima de 9,5 valores e exigem melhores condições materiais e humanas nas escolas e a efectiva implementação da educação sexual.
«A nossa união em torno destas questões essenciais para o futuro da educação nacional são um ponto importantíssimo para a conquista e defesa dos nossos direitos. É o nosso futuro que está em causa com as políticas deste Governo. O ensino como o conhecemos, gratuito, está claramente a ser posto em causa», considera o Movimento de Associações de Estudantes do Ensino Secundário de Setúbal, num comunicado.
«O futuro é teu, a luta é tua, a vitória é dos estudantes», sustenta a organização, lembrando que foi graças à luta que a lei da educação sexual foi regulamentada e que a revisão curricular aprovada pelo Governo do PS caiu. «Os direitos não caem do céu. Só na luta será possível melhorar o nosso futuro e a educação», acrescenta.