Universidade do Algarve cinco dias encerrada

Os três pólos da Universidade do Algarve foram encerrados a cadeado entre quinta-feira e domingo, num protesto contra a Lei de Financiamento do Ensino Superior aprovado em plenário pelos estudantes da instituição.
«A nossa luta não é contra a instituição, não queremos prejudicar ninguém, mas achamos que deve ser feito um esforço conjunto em nome desta causa», afirmou à Lusa o presidente da Associação Académica da Universidade do Algarve, André Dias.
Segundo André Dias, os serviços mínimos de funcionamento da instituição foram assegurados, tendo sido permitida a entrada de funcionários para congelar comida, alimentar as cobaias dos laboratórios e accionar os sistemas de rega das culturas.
Na noite de dia 19, o senado da instituição recusou a proposta da fixação da propina mínima apresentada pela AAUA, uma decisão que foi imediatamente contestada pelos estudantes, que invadiram a sala silenciosamente e impediram que a reunião continuasse.
No final, o reitor da Universidade, Adriano Pimpão, determinou que a responsabilidade da fixação do valor da propina passa para os conselhos directivos das várias faculdades e escolas.


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