Ministro da Defesa britânico chamado de novo a depor
O ministro da Defesa britânico, Geoff Hoon, vai depor pela segunda vez, a 22 de Setembro, no âmbito do inquérito ao alegado suicídio do cientista britânico David Kelly. Especialista em armas biológicas que exercia as funções de conselheiro no Ministério da Defesa, David Kelly apareceu morto em meados de Julho num bosque perto da sua residência, com o pulso esquerdo cortado.
O aparente suicídio de Kelly ocorreu uma semana depois de ter sido apontado como «fonte» de uma notícia da BBC que acusava o governo do primeiro-ministro Tony Blair de ter «apimentado» o dossier sobre o armamento iraquiano, para tentar justificar a participação britânica na guerra dos EUA contra Bagdad.
Também Alastair Campbell, o antigo director de informação de Blair, voltou a ser chamado para depor, no mesmo dia que Hoon. Considerado uma «eminência parda do regime», Campbell demitiu-se das suas funções a 29 de Agosto, apesar do inquérito levado a cabo pela comissão parlamentar de Serviços Secretos e Segurança ter concluído que nem Campbell nem qualquer outra pessoa «apimentou» deliberadamente o relatório sobre o armamento iraquiano.
Segundo a Lusa, as conclusões da comissão, divulgadas na passada quinta-feira, criticam o ministro da Defesa, considerando que Hoon agiu de forma «inútil e potencialmente enganadora» ao negar à comissão que alguns especialistas do Ministério expressaram preocupações quanto ao dossier».
A comissão, composta por membros das duas câmaras parlamentares britânicas, criticou também o governo por ter incluído no relatório a alegação de que o regime iraquiano podia lançar armas de destruição maciça em 45 minutos, por se basear numa informação demasiado vaga para ser considerada válida.
O «caso» de David Kelly abalou fortemente a opinião pública britânica e desacreditou o governo de Tony Blair.
O aparente suicídio de Kelly ocorreu uma semana depois de ter sido apontado como «fonte» de uma notícia da BBC que acusava o governo do primeiro-ministro Tony Blair de ter «apimentado» o dossier sobre o armamento iraquiano, para tentar justificar a participação britânica na guerra dos EUA contra Bagdad.
Também Alastair Campbell, o antigo director de informação de Blair, voltou a ser chamado para depor, no mesmo dia que Hoon. Considerado uma «eminência parda do regime», Campbell demitiu-se das suas funções a 29 de Agosto, apesar do inquérito levado a cabo pela comissão parlamentar de Serviços Secretos e Segurança ter concluído que nem Campbell nem qualquer outra pessoa «apimentou» deliberadamente o relatório sobre o armamento iraquiano.
Segundo a Lusa, as conclusões da comissão, divulgadas na passada quinta-feira, criticam o ministro da Defesa, considerando que Hoon agiu de forma «inútil e potencialmente enganadora» ao negar à comissão que alguns especialistas do Ministério expressaram preocupações quanto ao dossier».
A comissão, composta por membros das duas câmaras parlamentares britânicas, criticou também o governo por ter incluído no relatório a alegação de que o regime iraquiano podia lançar armas de destruição maciça em 45 minutos, por se basear numa informação demasiado vaga para ser considerada válida.
O «caso» de David Kelly abalou fortemente a opinião pública britânica e desacreditou o governo de Tony Blair.