O povo está com Chavez
Muitas centenas de milhares de venezuelanos celebraram nas ruas o terceiro aniversário do governo do presidente Hugo Chaves.
A gigantesca manifestação realizada, no sábado, 23, em Caracas, na qual participaram pessoas vindas de vários pontos do país, atingiu uma tal dimensão que o vice-presidente José Vicente Rangel não hesitou em considerá-la como «o maior acto celebrado história da política venezuelana», que «ratificou o apoio popular ao processo revolucionário», liderado por Chaves.
A importância desta mobilização popular é reforçada pelo facto de ocorrer dias depois de a oposição venezuelana ter entregue, na quarta-feira, 20, uma petição reclamando a organização de um referendo contra o chefe de Estado, eleito em 1988 e reeleito em 2000 para um mandato de seis anos.
Hugo Chaves, perante uma multidão a perder de vista, respondeu aos seus adversários afirmando que estes utilizam a figura do referendo para «desestabilizar o país» e assim criar condições para a invasão e intervenção internacionais.
«A oligarquia venezuelana e esta oposição falam de um referendo, mas não é isso que querem. É apenas um pretexto porque sabem que se se realizar a nossa vitória será esmagadora», disse Chavez, notando que a oposição se tem recusado a acordar a nomeação do Conselho Nacional Eleitoral, órgão responsável pela organização de uma eventual consulta. «Se quisessem de facto um referendo já teriam aceite designar o CNE», sublinhou.
A Constituição permite a realização do referendo após a primeira metade do mandato presidencial, desde que seja requerido por pelo menos 20 por cento dos mais de 11 milhões de eleitores, ou seja 2,6 milhões. A oposição afirma que entregou mais de três milhões de assinaturas.
No entanto, a revogação do mandato de Chaves só é possível se os votos nesse sentido atingirem ou ultrapassarem o número de eleitores que o elegeram em 2000 (3 757 773), com um nível de participação de pelo menos 25 por cento.
Recorde-se que a realização do referendo foi prevista no acordo assinado, em 29 de Maio passado, entre o governo e a oposição, sobre a égide da Organização dos Estados Americanos, como forma de encontrar uma saída para a crise política.
Chaves aproveitou a manifestação para anunciar a sua disposição de se recandidatar a um terceiro mandato, nas eleições presidenciais de 2006. «O nosso destino é triunfar. Triunfaremos em todas as batalhas que o futuro nos apresentar, seja qual for o terreno, a nossa vitória está assegurada», garantiu o Chefe de Estado.
A gigantesca manifestação realizada, no sábado, 23, em Caracas, na qual participaram pessoas vindas de vários pontos do país, atingiu uma tal dimensão que o vice-presidente José Vicente Rangel não hesitou em considerá-la como «o maior acto celebrado história da política venezuelana», que «ratificou o apoio popular ao processo revolucionário», liderado por Chaves.
A importância desta mobilização popular é reforçada pelo facto de ocorrer dias depois de a oposição venezuelana ter entregue, na quarta-feira, 20, uma petição reclamando a organização de um referendo contra o chefe de Estado, eleito em 1988 e reeleito em 2000 para um mandato de seis anos.
Hugo Chaves, perante uma multidão a perder de vista, respondeu aos seus adversários afirmando que estes utilizam a figura do referendo para «desestabilizar o país» e assim criar condições para a invasão e intervenção internacionais.
«A oligarquia venezuelana e esta oposição falam de um referendo, mas não é isso que querem. É apenas um pretexto porque sabem que se se realizar a nossa vitória será esmagadora», disse Chavez, notando que a oposição se tem recusado a acordar a nomeação do Conselho Nacional Eleitoral, órgão responsável pela organização de uma eventual consulta. «Se quisessem de facto um referendo já teriam aceite designar o CNE», sublinhou.
A Constituição permite a realização do referendo após a primeira metade do mandato presidencial, desde que seja requerido por pelo menos 20 por cento dos mais de 11 milhões de eleitores, ou seja 2,6 milhões. A oposição afirma que entregou mais de três milhões de assinaturas.
No entanto, a revogação do mandato de Chaves só é possível se os votos nesse sentido atingirem ou ultrapassarem o número de eleitores que o elegeram em 2000 (3 757 773), com um nível de participação de pelo menos 25 por cento.
Recorde-se que a realização do referendo foi prevista no acordo assinado, em 29 de Maio passado, entre o governo e a oposição, sobre a égide da Organização dos Estados Americanos, como forma de encontrar uma saída para a crise política.
Chaves aproveitou a manifestação para anunciar a sua disposição de se recandidatar a um terceiro mandato, nas eleições presidenciais de 2006. «O nosso destino é triunfar. Triunfaremos em todas as batalhas que o futuro nos apresentar, seja qual for o terreno, a nossa vitória está assegurada», garantiu o Chefe de Estado.