Uma aferição da realidade, é assim que Carmen Santos, actriz de profissão, qualifica o órgão central do PCP. «O Avante! é o contraponto aos outros órgão de informação, cobre lacunas, é uma perspectiva diferente, um jornal mais perto das pessoas e da realidade comum. Não é um jornal que noticia as festas de alguns senhores, mas uma fonte de informação que cobre a realidade de todos em geral, dos trabalhadores em particular», destaca a actriz.
Carmen Santos não se lembra quando começou a ler o Avante!, até porque já foi há bastante tempo, mas confessa que não o faz por militância, mas sim por prazer. Para ela o órgão central do PCP é já uma rotina das quintas-feiras, no bom sentido, de que não se consegue livrar. Fruto de uma vida atribulada, a actriz gosta de desfrutar a leitura do Avante! no conforto da sua casa. Curiosamente começa sempre a ler o jornal pelo fim. «É uma deformação profissional. No final é que estão as informações que mais me interessam, nomeadamente os destaques aos programas da televisão: filmes, peças de teatro, debates, entre outros», revela, evidenciando o facto de a perspectiva cultural do Avante!, em termos televisivos, não ser diferente da sua, o que para ela é bom.
Não sendo este um jornal de teor cultural, ou de espectáculos, Carmen Santos destaca porém o espaço de noticiário nacional como um dos seus preferidos. «É evidente que tudo o que fale do meu sector profissional, presto mais atenção e até fico entusiasmada quando se fala da minha profissão», afirma a actriz, dando, de igual forma, especial atenção às páginas internacionais, trabalhadores, Assembleia da República e, como não poderia deixar de ser, do PCP.

Solidariedade com os trabalhadores

Sendo uma pessoa que gosta de estar bem informada, e porque a sua profissão assim o exige, Carmen Santos destaca a importância de ler o órgão central do seu Partido. «É uma boa fonte de informação, sobre o que está a acontecer, sobre as coisas básicas da vida, das pessoas e do seu dia-a-dia», disse. «Por um lado, o Avante! fala-nos de solidariedades com os trabalhadores, e suas lutas, não só nacionais como internacionais. Por outro lado, este jornal faz-nos a ponte com as perspectivas do debate dentro das estruturas superiores do PCP», realça.
Porque os outros órgão de comunicação social não noticiam o que realmente se passa no País, a actriz considera o Avante! um contraponto à informação. «Não há jornais independentes, e o Avante! felizmente que também não o é», afirma, salientando que «hoje em dia os mass-media são blocos de realidades de informação que são dependentes de interesses externos».
Nesse sentido, o órgão central do PCP é por isso uma aferição da realidade, do que está realmente a acontecer, do que se está a fazer – bem ou mal -, uma dimensão real das coisas, uma relação da dimensão dessas mesmas coisas.