«A apropriação da água pelos privados e pelas multinacionais em nada virá contribuir para a melhoria da sua gestão», previne o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, defendendo que «à lógica mercantilista deve sobrepor-se a de uma gestão racional e responsável deste bem público essencial e direito inalienável da humanidade».
Para aprofundar a posição do STAL e da CGTP sobre esta problemática, realiza-se na próxima terça-feira, dia 8, a partir das 10 horas, no Hotel Altis, em Lisboa, uma conferência sob o lema «Água, um bem público», onde o sindicato pretende colher contributos de personalidades e técnicos.
Na nota em que anuncia a iniciativa, o STAL admite «que existem problemas ao nível da gestão do sector das águas e saneamento», mas também reafirma que «o poder local democrático tem hoje um valioso património de sucesso neste sector, em que a diversos exemplos de qualidade se juntam inquestionáveis índices de serviço público por excelência, com preocupações sociais».
Para alargar o movimento contra a futura privatização da água, foi constituída a associação «Água Pública», que está a promover um abaixo-assinado.