Metalúrgicos pelas 35 horas
Milhares de trabalhadores do sector metalúrgico do leste da Alemanha entraram em greve, no domingo, exigindo a redução da jornada de trabalho para as 35 horas à semelhança do que já acontece na parte da antiga RFA.
Em sete empresas de aço e em oito de outros sectores, entre os quais se contam unidades do ramo automóvel, a paralisação, convocada pelo poderoso sindicato IG Metall, prolongou-se até hoje, quinta-feira, provocando a ira do patronato que alega não ser responsável pela existência de duas regulamentações diferentes no mesmo país.
Esta discriminação remonta ao período da reunificação quando se estabeleceram horários mais elevados e salários mais baixos para os trabalhadores da ex-RDA, justificando-se a medida com a baixa produtividade. A IG Metall recusa agora este argumento, considerando que depois de 13 anos as empresas tiveram tempo mais do que suficiente para recuperar o atraso em matéria de produtividade. Apesar disso, os salários na parte leste continuam a ser em média 10 a 20 por cento inferiores aos praticados no oeste, enquanto o horário de trabalho se mantém nas 38 horas semanais.
Em sete empresas de aço e em oito de outros sectores, entre os quais se contam unidades do ramo automóvel, a paralisação, convocada pelo poderoso sindicato IG Metall, prolongou-se até hoje, quinta-feira, provocando a ira do patronato que alega não ser responsável pela existência de duas regulamentações diferentes no mesmo país.
Esta discriminação remonta ao período da reunificação quando se estabeleceram horários mais elevados e salários mais baixos para os trabalhadores da ex-RDA, justificando-se a medida com a baixa produtividade. A IG Metall recusa agora este argumento, considerando que depois de 13 anos as empresas tiveram tempo mais do que suficiente para recuperar o atraso em matéria de produtividade. Apesar disso, os salários na parte leste continuam a ser em média 10 a 20 por cento inferiores aos praticados no oeste, enquanto o horário de trabalho se mantém nas 38 horas semanais.