França parada
Os franceses iniciaram na terça-feira uma série de greves que poderá continuar por tempo indeterminado, até que o governo retire a sua reforma do sistema de pensões.
Greve nos transportes provoca 350 Km de engarrafamentos
Para além da forte adesão nos transportes, numerosos estabelecimentos de ensino, dos diferentes níveis, encerraram as portas na segunda-feira, dia em que o pessoal docente e não docente iniciou a sua décima greve desde o início do ano lectivo.
A paralisação nos transportes começou no final do dia de segunda-feira provocando, na manhã seguinte, enormes engarrafamentos que afectaram sobretudo a região de Paris. Convocada por seis federações de ferroviários, a greve na SNCF paralisou grande parte dos caminhos de ferros franceses, incluindo os comboios de alta velocidade (TGV), dos quais apenas um em cada três circulou. No metro de Paris, onde a greve foi declarada por tempo indeterminado, funcionaram apenas três das 16 linhas que servem a capital francesa.
As federações convocaram também greves noutros tipos de transporte rodoviários, urbanos (em mais de 55 cidades) e interurbanos, táxis, e aéreos. Nestes últimos, a convocatória abrangeu todo o pessoal, incluindo os controladores aéreos, por um período de três dias, sendo que quatro sindicatos apelavam, também aqui, a uma greve por tempo indeterminado. O tráfego aéreo ressentiu-se, tendo sido anulados, na terça-feira, mais de 80 por cento dos voos.
Segundo os serviços de controlo do tráfego rodoviário, citados pela Agência Lusa, verificaram-se grandes congestionamentos de trânsito à entrada das principais cidades, contabilizando-se cerca de 320 quilómetros de engarrafamentos, às 8.30 horas de terça-feira, nas estradas de França, metade dos quais na região parisiense.
A contestação ao projecto governamental afecta muitos outros sectores de actividade, onde se verificaram greves, algumas das quais sem prazo. Portos, marinha mercante, autoestradas, comércio, química e metalurgia, saúde, correios e telecomunicações, direcção geral de impostos ou mesmo serviços de metrologia. Tal como já tinha sucedido na última greve geral, na terça-feira, os jornais nacionais e a maioria dos regionais estiveram ausentes das bancas. Perturbações verificaram-se ainda no serviço público de televisão e rádio. Em todo o país registaram-se manifestações e outras acções públicas de protesto.
Entretanto, numa clara tentativa de desmobilizar a greve no sector da Educação, o governo de Jean-Pierre Raffarin, anunciou, na segunda-feira, o adiamento para Setembro da apresentação ao Parlamento do projecto de descentralização do sistema nacional de educação, que visa colocar sob a alçada do poder local as escolas hoje dependentes do Ministério da Educação. Os sindicatos reagiram felicitando-se com «esta mudança de tom», mas exigem que o governo assuma «compromissos mais concretos» quanto ao futuro da reforma. Por isso, mantiveram a greve convocada entre segunda-feira e hoje, quinta-feira.
A paralisação nos transportes começou no final do dia de segunda-feira provocando, na manhã seguinte, enormes engarrafamentos que afectaram sobretudo a região de Paris. Convocada por seis federações de ferroviários, a greve na SNCF paralisou grande parte dos caminhos de ferros franceses, incluindo os comboios de alta velocidade (TGV), dos quais apenas um em cada três circulou. No metro de Paris, onde a greve foi declarada por tempo indeterminado, funcionaram apenas três das 16 linhas que servem a capital francesa.
As federações convocaram também greves noutros tipos de transporte rodoviários, urbanos (em mais de 55 cidades) e interurbanos, táxis, e aéreos. Nestes últimos, a convocatória abrangeu todo o pessoal, incluindo os controladores aéreos, por um período de três dias, sendo que quatro sindicatos apelavam, também aqui, a uma greve por tempo indeterminado. O tráfego aéreo ressentiu-se, tendo sido anulados, na terça-feira, mais de 80 por cento dos voos.
Segundo os serviços de controlo do tráfego rodoviário, citados pela Agência Lusa, verificaram-se grandes congestionamentos de trânsito à entrada das principais cidades, contabilizando-se cerca de 320 quilómetros de engarrafamentos, às 8.30 horas de terça-feira, nas estradas de França, metade dos quais na região parisiense.
A contestação ao projecto governamental afecta muitos outros sectores de actividade, onde se verificaram greves, algumas das quais sem prazo. Portos, marinha mercante, autoestradas, comércio, química e metalurgia, saúde, correios e telecomunicações, direcção geral de impostos ou mesmo serviços de metrologia. Tal como já tinha sucedido na última greve geral, na terça-feira, os jornais nacionais e a maioria dos regionais estiveram ausentes das bancas. Perturbações verificaram-se ainda no serviço público de televisão e rádio. Em todo o país registaram-se manifestações e outras acções públicas de protesto.
Entretanto, numa clara tentativa de desmobilizar a greve no sector da Educação, o governo de Jean-Pierre Raffarin, anunciou, na segunda-feira, o adiamento para Setembro da apresentação ao Parlamento do projecto de descentralização do sistema nacional de educação, que visa colocar sob a alçada do poder local as escolas hoje dependentes do Ministério da Educação. Os sindicatos reagiram felicitando-se com «esta mudança de tom», mas exigem que o governo assuma «compromissos mais concretos» quanto ao futuro da reforma. Por isso, mantiveram a greve convocada entre segunda-feira e hoje, quinta-feira.