Atrasos do Galileu
A Comissão Europeia divulgou na passada semana uma comunicação em que se manifesta preocupada com as divergências entre os principais países membros da Agência Espacial Europeia em relação ao projecto Galileu que prevê a colocação de uma rede de satélites de comunicação no espaço.
Este projecto da União Europeia visa criar um sistema de navegação similar ao GPS norte-americano. No entanto, para que a UE não perca o acesso às frequências reservadas há quase três anos, a Agência Espacial deverá lançar o primeiro satélite até 2005.
Curiosamente, os atrasos devem-se não à falta de recursos financeiros (parece que o projecto até já tem excesso de dinheiro) mas às exigências de alguns estados-membros em aumentar a sua quota de participação no programa.
Alemanha, Itália, França, Reino Unido e mais recentemente a Espanha querem aumentar a sua percentagem naquele que é visto por muito como um negócio de muitos milhões de euros com um grande potencial de desenvolvimento industrial nos países envolvidos.
Os planos actuais atribuem tranches de 17,5 por cento do projecto à Alemanha, Itália, França e Reino Unido. A participação de Portugal deverá rondar os 2,7 por cento.
O avanço do projecto tem sido igualmente dificultado pelas posições do Estados Unidos que alegam que o Galileu irá interferir com a qualidade dos sinais para uso militar do GPS, opondo-se a que o sistema europeu use um sinal semelhante ao deste.
Washington afirma ainda que com a chegada do Galileu ao mercado, um seu inimigo poderá usar a rede europeia de satélites em caso de guerra para atingir as suas forças. Como ambos os sistemas terão frequências sobrepostas, o bloqueamento de um deles provocará a paragem do outro.
Bruxelas apela aos estados-membros para que concertem posições e resolvam as divergências rapidamente de modo a apoiarem as posições comunitárias na Conferência Mundial das Telecomunicações, em Genebra, entre os dias 9 de Junho e 4 de Julho, onde se espera a tomada de decisões sobre atribuição de frequências e o uso do espectro radioeléctrico a nível mundi
Este projecto da União Europeia visa criar um sistema de navegação similar ao GPS norte-americano. No entanto, para que a UE não perca o acesso às frequências reservadas há quase três anos, a Agência Espacial deverá lançar o primeiro satélite até 2005.
Curiosamente, os atrasos devem-se não à falta de recursos financeiros (parece que o projecto até já tem excesso de dinheiro) mas às exigências de alguns estados-membros em aumentar a sua quota de participação no programa.
Alemanha, Itália, França, Reino Unido e mais recentemente a Espanha querem aumentar a sua percentagem naquele que é visto por muito como um negócio de muitos milhões de euros com um grande potencial de desenvolvimento industrial nos países envolvidos.
Os planos actuais atribuem tranches de 17,5 por cento do projecto à Alemanha, Itália, França e Reino Unido. A participação de Portugal deverá rondar os 2,7 por cento.
O avanço do projecto tem sido igualmente dificultado pelas posições do Estados Unidos que alegam que o Galileu irá interferir com a qualidade dos sinais para uso militar do GPS, opondo-se a que o sistema europeu use um sinal semelhante ao deste.
Washington afirma ainda que com a chegada do Galileu ao mercado, um seu inimigo poderá usar a rede europeia de satélites em caso de guerra para atingir as suas forças. Como ambos os sistemas terão frequências sobrepostas, o bloqueamento de um deles provocará a paragem do outro.
Bruxelas apela aos estados-membros para que concertem posições e resolvam as divergências rapidamente de modo a apoiarem as posições comunitárias na Conferência Mundial das Telecomunicações, em Genebra, entre os dias 9 de Junho e 4 de Julho, onde se espera a tomada de decisões sobre atribuição de frequências e o uso do espectro radioeléctrico a nível mundi