Soldados americanos agridem jornalistas
Dois repórteres da RTP, Luís Castro e Vítor Silva, foram detidos a 25 de Março pela polícia militar norte-americana no Sul do Iraque que, acusando-os de espionagem, os agrediu e manteve incomunicáveis durante 72 horas.
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) e a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), entre outras organizações, denunciaram de imediato esta situação e intercederam junto da coligação anglo-americana para a libertação dos jornalistas. Tanto o SJ como a FIJ exigiram às autoridades norte-americanas o apuramento de responsabilidades por mais este atentado à integridade física dos jornalistas e ao direito à informação.
O Sindicato dos Jornalistas exigiu igualmente ao Governo português que interceda junto do comando das forças militares no Iraque para que seja garantida «a segurança de todos os profissionais da comunicação social destacados para a cobertura da guerra no Iraque».
Também os jornalistas José Manuel Rosendo, da RDP, e Alfredo Leite, do Jornal de Notícias, estiveram detidos durante seis horas, no passado dia 28, na cidade de Gizre, no Curdistão turco, por alegadamente terem entrado numa zona militar proibida. Foram libertados seis horas mais tarde. Cabe sublinhar, neste caso, a resposta positiva do Sindicato dos Jornalistas Turcos ao apelo do SJ e da FIJ para empenhar esforços na localização e libertação os jornalistas portugueses, bem como o facto de ter disponibilizado contactos directos para apoio aos enviados especiais que se encointrem na Turquia.
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) acusou entretanto a coligação anglo-americana de «comprovadamente desconsiderar» os jornalistas.
«Muitos jornalistas estiveram debaixo de fogo, outros foram presos e interrogados durante várias horas e outros foram mal tratados, agredidos e humilhados por forças da coligação», disse o secretário-geral da RSF, Robert Ménard.
A RSF condenou ainda o bombardeamento do Ministério da Informação, em Bagdad, onde muitos jornalistas internacionais trabalhavam, e revelou que o operador de câmara da Al-Jazeera que estava desaparecido desde dia 29 em Bassorá esteve detido e foi interrogado durante 12 horas por militares norte-americanos.
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) e a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), entre outras organizações, denunciaram de imediato esta situação e intercederam junto da coligação anglo-americana para a libertação dos jornalistas. Tanto o SJ como a FIJ exigiram às autoridades norte-americanas o apuramento de responsabilidades por mais este atentado à integridade física dos jornalistas e ao direito à informação.
O Sindicato dos Jornalistas exigiu igualmente ao Governo português que interceda junto do comando das forças militares no Iraque para que seja garantida «a segurança de todos os profissionais da comunicação social destacados para a cobertura da guerra no Iraque».
Também os jornalistas José Manuel Rosendo, da RDP, e Alfredo Leite, do Jornal de Notícias, estiveram detidos durante seis horas, no passado dia 28, na cidade de Gizre, no Curdistão turco, por alegadamente terem entrado numa zona militar proibida. Foram libertados seis horas mais tarde. Cabe sublinhar, neste caso, a resposta positiva do Sindicato dos Jornalistas Turcos ao apelo do SJ e da FIJ para empenhar esforços na localização e libertação os jornalistas portugueses, bem como o facto de ter disponibilizado contactos directos para apoio aos enviados especiais que se encointrem na Turquia.
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) acusou entretanto a coligação anglo-americana de «comprovadamente desconsiderar» os jornalistas.
«Muitos jornalistas estiveram debaixo de fogo, outros foram presos e interrogados durante várias horas e outros foram mal tratados, agredidos e humilhados por forças da coligação», disse o secretário-geral da RSF, Robert Ménard.
A RSF condenou ainda o bombardeamento do Ministério da Informação, em Bagdad, onde muitos jornalistas internacionais trabalhavam, e revelou que o operador de câmara da Al-Jazeera que estava desaparecido desde dia 29 em Bassorá esteve detido e foi interrogado durante 12 horas por militares norte-americanos.