Um dirigente sindical do sector das pedreiras, trabalhador da Marmetal, S.A., foi despedido após «feroz perseguição», acusa o sindicato do sector. As razões apresentadas pela empresa para o despedimento do trabalhador prendem-se com a sua recusa em ir trabalhar para o fundo da pedreira.

O sindicato acusa a empresa de mentir «descaradamente», pois a ordem dada era ilegítima já que tal trabalho não correspondia à categoria profissional do trabalhador despedido.

O dirigente sindical trabalhava como operador de máquinas de corte desde Maio de 2002. O desempenho desta função foi acordada, em virtude do trabalhador sofrer de uma doença aguda que o impede de estar de pé muito tempo, bem como de suportar pesos superiores a 15 quilos. A doença é do conhecimento da administração, que não poderia, lembra o sindicato, ter dado indicações para o operário ir desempenhar o referido trabalho.

Para o sindicato trata-se de um despedimento ilegal e arbitrário pelo facto do sindicalista em causa «não transigir na defesa dos direitos legais e contratuais dos trabalhadores».