China ultrapassará UE
A economia da China ultrapassará a da União Europeia entre 2010 e 2020, segundo afirmou o economista americano, Gail Foster, durante o fórum económico de Davos (Suíça), realizado no fim de semana.
Por mais surpreendente que possa parecer, a verdade é que esta opinião é partilhada por muitos analistas que têm acompanhado a evolução do colosso chinês, o único grande país que continua a apresentar elevados ritmos de crescimento. As estatísticas, essas impressionam. Só no ano passado, quando todos os países industrializados entraram quase em recessão, a economia chinesa cresceu oito por cento. O investimento subiu 20 por cento, tornando-se no primeiro captador mundial de investimentos das multinacionais. Em 2002, foi responsável por 60 por cento do crescimento do comércio mundial. A sua produção de aço é superior às dos Estados Unidos e do Japão juntas. É o primeiro produtor mundial de televisões e brinquedos.
Nas regiões costeiras ocidentais de Este, trabalham cerca de 400 milhões de habitantes, mas nas zonas rurais existe uma reserva quase inesgotável de mão-de-obra de mais de 900 milhões de pessoas. No ano passado, muitas empresas norte-americanas fecharam recentes unidades fabris no México para as abrirem nas regiões de Shangai e Cantão.