Na morte Kim Jong-il

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A propósito morte de Kim Jong-il, o gabinete de imprensa do PCP divulgou uma nota na qual se reafirma o «respeito e solidariedade para com a soberania da República Popular Democrática da Coreia – RPDC, o direito que lhe assiste a determinar o seu rumo próprio de desenvolvimento em condições de paz e não ingerência nos seus assuntos internos, e o objectivo da reunificação pacífica da nação coreana».

No texto, o gabinete de imprensa do Partido lembra igualmente «a posição há muito expressa face a fenómenos e práticas da realidade política coreana com as quais não se identifica» e reitera «a solidariedade para com o povo coreano perante as pressões, agressões e tentativas de desestabilização do imperialismo, a que, desde a Guerra da Coreia, no início dos anos 50, o povo coreano e a RPDC têm estado permanentemente sujeitos e, ao mesmo tempo, a mais firme rejeição da agenda intervencionista do imperialismo, designadamente dos EUA, na península coreana e região da Ásia-Pacífico».

«O PCP expressou as suas condolências ao povo coreano e à direcção do Partido do Trabalho da Coreia pelo falecimento do seu dirigente Kim Jong-Il», informa-se ainda.

Kim Jong-il morreu no sábado, 17, vítima de ataque cardíaco quando viajava de comboio em funções oficiais, informou a agência Nova China, que cita a congénere estatal norte-coreana, KCNA.

Nascido a 16 de Fevereiro de 1942, Kim Jong-il começou a trabalhar junto do Comité Central do Partido do Trabalho da Coreia em 1964. Em 1973 foi eleito secretário do Comité Central, e em 1974 foi eleito para a Comissão Política do Comité Central.

Em 1997 foi eleito secretário-geral do CC do PTC, ocupando o lugar deixado vago, em 1994, pelo falecido presidente Kim il-Sung.



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