Imperialismo aperta cerco à Síria
A Liga Árabe aprovou este domingo uma lista de sanções económicas e comerciais contra a Síria. Entre as medidas tomadas estão a restrição dos movimentos de dirigentes do regime sírio nos países-membro da organização pan-árabe, e, tal como no caso da Líbia, o congelamento dos fundos públicos da Síria, dos recursos soberanos depositados em nome de membros do aparelho governamental, e a proibição de todas as transacções – financeiras, comerciais, de investimento – que envolvam os bancos centrais árabes.
O governo sírio respondeu imediatamente às sanções e acusou a Liga Árabe de estar a promover uma intervenção estrangeira contra o território. A acusação fundamenta-se não apenas pela repetição, no fundamental, do guião seguido pelo imperialismo aquando da agressão à Líbia (recorde-se que ainda recentemente o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Alain Juppé, admitiu a imposição de uma zona de exclusão aérea), mas também pelas movimentações militares norte-americanas na região.
Sexta-feira, os norte-americanos deslocaram para a costa marítima da Síria o porta-aviões George H. W. Bush, com capacidade para 70 aviões, acompanhado de outros vasos de guerra.