As turmas começaram a chegar à Quinta da Atalaia, pelo acesso de serviço, junto ao estaleiro, por volta das nove horas. Quem precisou, teve o acompanhamento de agentes da Escola Segura, no percurso desde os estabelecimentos de Ensino Básico.

Aguardados por camaradas do colectivo permanente da Festa, alunos, professores e assistentes eram encaminhados para o local onde, em Setembro, esteve o Espaço Central. Para cada turma, estava preparada uma grande mesa, com terra, vasos biodegradáveis e vasos de papel, mais pequenos, com raminhos de alecrim. Na outra metade da mesa, havia um conjunto de amuletos de madeira, cola e purpurinas coloridas, para que cada criança decorasse o seu amuleto.

Na primeira parte da brincadeira, era preciso encher o vaso maior de terra, mas também com algumas pedrinhas, mudar o alecrim, apertar mais um pouco a terra, para ficar bem seguro. A imaginação e a arte das mãos aplicavam-se, depois, nos círculos de madeira, ligados três a três, na cola e nas pequeninas e brilhantes purpurinas, produzindo amuletos únicos.

Lavar as mãos era outra festa, no meio de saltos e corridas, que incluíam aventuras na estrutura tubular.

Hora de merendar! Mas passa depressa. Logo, logo, uma após outra, lá vão as turmas para o Espaço Criança. De escorregas a baloiços, sobe-sobe, esconde-esconde, não faltam ali enredos para as brincadeiras. Mas os anfitriões ainda acrescentaram uns pormenores.

Num improvisado curral, foram colocadas cinco ovelhas e cinco crias, que ficaram carregadas de mil mimos. Mais acima, outros camaradas ofereciam águas e chá frio, de tília. Por ali, encontrámos uma camarada enfermeira, de plantão para qualquer eventualidade. Com missão semelhante e uma super-mota em apoio, lá estava um bombeiro.

E, para ganhar sede e soltar energias infinitas, erguia-se – pouco, mas com forte presença – um mini-palco, centro de animação de onde vibravam músicas conhecidas de todos, coreografias a preceito e desafios inóspitos. Tudo bailava, mesmo as crianças mais afastadas, entretidas noutros afazeres.

A este mini-palco subiu Paula Santos, da Comissão Política do Comité Central do PCP e presidente do grupo parlamentar comunista, para uma breve saudação a todos os convidados, lembrando como o Partido tem trabalhado para fazer valer os direitos das crianças e dos pais.

Além dos vasos de alecrim e dos amuletos, os ilustres convidados levaram consigo também um postal de papel com sementes, para prolongarem esta festa da árvore e juntarem às gratas recordações nascidas neste dia na «quinta».