Além destas, a CDU já divulgou as listas de Castelo Branco, Porto, Europa e Fora da Europa, agendando, ainda, a apresentação noutros círculos, como é o caso de Portalegre.

Todos os candidatos já apresentados (e os que ainda falta apresentar) são homens e mulheres das mais variadas áreas, cada um com profunda ligação à realidade das respectivas regiões e do País, com a necessária determinação e convicção de quem tem um projecto a favor dos trabalhadores, do povo e de Portugal.

Tal como se afirmou no comunicado da reunião do Comité Central do Partido de 17 de Março, «a CDU é a força portadora de uma política alternativa patriótica e de esquerda», com os trabalhadores na «valorização dos [seus] direitos e […] salários», com os reformados em defesa da melhoria das suas pensões, pela garantia do direito à habitação, contra a guerra e pela paz e cooperação entre os povos.

Ao todo, cada uma das forças políticas concorrentes às eleições legislativas podem apresentar até 322 candidatos (efectivos e suplentes), devendo apresentar as listas perante o juiz presidente do tribunal de comarca com sede na capital do respectivo círculo. Além disso, todos os partidos que pretendam concorrer em coligação devem registá-la no Tribunal Constitucional até dia 6 de Abril – algo que a CDU já fez, no dia 21 de Março, concorrendo com a designação «CDU – Coligação Democrática Unitária» e sigla «PCP-PEV».

Apelo de independentes ao voto na CDU

O apoio à CDU vai crescendo a cada dia, e exemplo disso é o apelo «Os dias levantados», da Iniciativa dos Comuns, que já congrega os nomes de 200 cidadãos sem filiação partidária que declaram publicamente o seu voto na Coligação.

«No próximo dia 18 de Maio, assumiremos um compromisso com a esperança em tempos que são difíceis. Apelamos a um voto certo e seguro contra as desigualdades económicas e o neoliberalismo, contra todas as derivas militaristas e seus efeitos humanitários e ambientais nefastos. Contra a ameaça fascista que o avanço da extrema-direita representa, votaremos por um antifascismo com memória e futuro», destaca-se no apelo.

No documento, os subscritores apontam, ainda, áreas fundamentais nas quais é preciso encontrar soluções, alcançáveis com o reforço da CDU, como a valorização dos salários, a garantia do direito à habitação ou a defesa dos serviços públicos (nomeadamente o SNS), da propriedade pública de sectores estratégicos, dos direitos das mulheres e da ecologia política.

O apelo, que recupera o título de ópera com texto do poeta e comunista Manuel Gusmão, está aberto à subscrição de outros cidadãos, mediante preenchimento de formulário no site da Iniciativa dos Comuns.