Essenciais nas IPSS exigem ganhar mais
Os trabalhadores das instituições particulares de solidariedade social (IPSS) são «essenciais nas creches, nos lares, nas unidades de cuidados continuados, nos serviços de apoio domiciliário, nos centros de dia», salientou o CESP/CGTP-IN.
Ao saudar a luta realizada no dia 22 – greve nacional e concentração no Porto –, o sindicato reiterou que, «se somos essenciais, temos de ganhar mais».
Na quarta-feira da semana passada, durante a manhã, vencendo a chuva e o frio, umas centenas de trabalhadores (mulheres, na grande maioria) desfilaram na zona da Ribeira, para junto da sede da confederação patronal CNIS (na foto), com faixas e cartazes e gritando palavras de ordem, como «Está na hora do contrato cá para fora» ou «Sobe o gás, sobe o pão, os salários é que não».
Uma dirigente sindical relatou o resultado de uma reunião com dirigentes patronais. «A conversa é sempre igual: a CNIS ainda não assinou com o Governo os protocolos de cooperação», admitindo que tal possa acontecer na primeira quinzena de Fevereiro. Só então «avançará com uma proposta salarial para negociação», deixando os sindicatos já claro que a revisão do contrato deve produzir efeitos desde o primeiro dia do ano.
Se em Fevereiro não se iniciar a negociação, os trabalhadores garantem que estarão «na rua de novo, e com mais força».
Na concentração participou também o Secretário-Geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira.