Greve na distribuição
A greve dos trabalhadores das empresas da grande distribuição comercial, no dia 24 de Dezembro, foi «sentida por todo o País, com lojas encerradas, com secções a funcionar a meio gás, outras fechadas», e constituiu «uma demonstração de que estão fortes e unidos, para continuarem a luta pela negociação do contrato colectivo de trabalho, pelo aumento dos salários e pela melhoria das condições de vida e de trabalho».
Numa breve e calorosa saudação, publicada na página do CESP no Facebook, a presidente do sindicato, Filipa Costa, destacou que, desta forma, os trabalhadores «estão a afirmar, mais uma vez, por todo o País, a necessidade do aumento dos salários, da negociação do contrato colectivo de trabalho (por rever desde 2016), da valorização das carreiras, de horários regulados (que permitam ter vida pessoal e familiar)».
Para o sindicato da CGTP-IN, o aumento dos salários é matéria central. Na véspera de Natal, ganhou especial simbolismo a luta pela regulação dos horários de trabalho e pelo encerramento do comércio aos domingos e feriados.
Em solidariedade com a luta dos trabalhadores, uma delegação do PCP – da qual fez parte Paula Santos, da Comissão Política do Comité Central do PCP e presidente do Grupo Parlamentar comunista – esteve com um piquete de greve, no Auchan, em Setúbal.