Israel prossegue os massacres e os povos resistem à agressão

Forças israelitas continuam a guerra genocida na Faixa de Gaza e prosseguem os ataques contra o Líbano e a Síria, assim como as provocações contra o Irão, que Israel bombardeou no sábado, 26.

Agressão israelita causou mais de 43 mil mortos e 101 mil feridos na Faixa de Gaza

O mais recente crime de guerra de Israel na Palestina: pelo menos 77 palestinianos, muitas das quais crianças, perderam a vida, na terça-feira, 29, num bombardeamento aéreo israelita contra um edifício residencial na cidade de Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza.

Fontes médicas no território informaram que o número de vítimas mortais poderia aumentar, já que há dezenas de desaparecidos e mais de 40 feridos estão em estado grave, sem possibilidade de aceder a assistência médica devido à paralisação do sector da saúde em virtude dos contínuos ataques das forças ocupantes. O imóvel de cinco pisos albergava, além dos seus moradores, aproximadamente 150 deslocados, todos pertencentes a uma mesma família, a Abu Nasr. Os feridos foram levados para o hospital Kamal Adwan, que tem sido objecto de contínuos bombardeamentos e cujo pessoal médico foi detido por militares israelitas.

Mais de um ano depois do início da agressão militar israelita à Faixa de Gaza, as populações do Norte deste território, especialmente de Jabalia e Beit Lahia, estão submetidas há quase um mês aos ataques, à destruição, à fome, à deslocação forçada. O exército israelita impede a entrada de alimentos, água, combustível e medicamentos, ao mesmo tempo que os seus brutais bombardeamentos deixaram mais de mil mortos, milhares de feridos e dezenas de desaparecidos.

A agressão israelita causou mais de 43 mil mortos e de 101 mil feridos palestinianos na Faixa de Gaza.

Entretanto, não cessam os ataques israelitas contra o Líbano e a Síria, incluindo a alvos civis nas capitais, Beirute e Damasco, respectivamente. Outras cidades libanesas, como Tiro e Nabatieh, têm sido flageladas pelos bombardeamentos israelitas.

De acordo com o Ministério da Saúde do Líbano, 2672 pessoas foram mortas e 12468 foram feridas desde o início da agressão israelita, há cerca de um ano.

O Hezbollah e outras forças da resistência libanesa têm resistido aos ataques israelitas, incluindo com acções contra alvos militares no Norte de Israel.

A resistência libanesa reafirmou a continuidade das suas acções em apoio ao povo palestiniano na Faixa de Gaza e em resposta aos ataques israelitas contra o povo libanês.

Israel ataca militarmente o Irão

Israel atacou militarmente o Irão no dia 26 de Outubro, continuando a promover a escalada de guerra no Médio Oriente, na sequência das múltiplas provocações que levou a cabo contra este país, incluindo o assassinato de Ismail Haniyeh, líder político do Hamas, quando este se encontrava no Irão para assistir à tomada de posse do presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.

As autoridades iranianas convocaram uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, condenando o ataque israelita e assegurando que determinarão a melhor forma de lhe responder.

Neste ataque ao Irão, Israel violou o espaço aéreo do Iraque, cujo governo protestou e dirigiu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas uma carta denunciando o ataque à sua soberania.

 



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