Enfermeiros determinados
«Os enfermeiros não deixarão de lutar por justas e sensatas propostas de solução para o vasto conjunto de problemas com que estão confrontados», realçou o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, ao fazer o balanço das acções realizadas a 24 e 25 de Setembro.
Com uma «expressiva adesão», que o SEP/CGTP-IN estimou entre 60 e 70 por cento, a greve de dois dias traduziu «descontentamento, amplamente generalizado, face aos problemas não resolvidos», e «exigência de justas propostas de solução».
A mensagem foi entregue no Ministério da Saúde, de viva voz, ao fim da manhã de dia 25, com uma concentração de enfermeiros de vários distritos, onde compareceu Paulo Raimundo. O Secretário-Geral do PCP, integrando uma delegação do Partido, criticou a falta de resposta adequada às necessidades dos utentes e dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde e condenou a opção do Governo PSD/CDS, que canaliza milhões de euros para os grupos privados.
O acordo feito pelo Governo com outros sindicatos, dias antes, foi considerado pelo SEP como «manobra de diversão, para confundir e desmobilizar». Do Ministério, exige-se que respeite o protocolo negocial que acordou com o SEP e o Sindicato dos Enfermeiros da RA da Madeira, reagende uma reunião de negociação e evolua nas suas propostas.