Tragédia dos incêndios volta a assolar Portugal

O Norte e o Centro de Portugal continental estão a ser atingidos, desde sábado, por um vasto número de incêndios. O PCP reclama uma resposta rápida às vítimas do fogo por parte das entidades nacionais e europeias.

Portugal está em situação de alerta até hoje

Questionado pelos jornalistas na terça-feira, no final de uma visita à Silopor (ver pag. 32), o Secretário-Geral do PCP, Paulo Raimundo, considerou ser este o momento de prestar solidariedade às vítimas e às populações atingidas pelos fogos florestais, que estão a viver «momentos dramáticos». O dirigente comunista deixou ainda uma palavra de apreço e conforto àqueles que combatem os incêndios.

Sobre as causas destes acontecimentos, realçou, haverá muito para falar, garantindo que voltará ao assunto em momento próprio, depois de apagadas as chamas.

Já na véspera, no Parlamento Europeu, o deputado João Oliveira tinha alertado para a «gravidade» da situação, que assumia já então uma «dimensão trágica pela perda de vidas humanas, feridos, desalojados, destruição de habitações, de empresas, explorações agrícolas e florestais, de património natural».

Naquela instituição, apelou à «mobilização de meios», primeiro, para «combater os incêndios e debelar a tragédia que se está a debelar sobre Portugal» e, depois, para «recuperar tudo aquilo que o fogo destruiu», nomeadamente «as habitações, a actividade económica e os postos de trabalho», através de recursos nacionais e europeus.

Por seu lado, o Partido Ecologista «Os Verdes» recordou – em nota de imprensa – os «grandes incêndios de 2017» para afirmar que «é preciso coragem política para enfrentar os grandes interesses económicos» e pôr «um travão definitivo às monoculturas, sobretudo do eucalipto».

 



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