Mais de 10 mil trabalhadores de cadeias hoteleiras dos EUA, de Leste a Oeste e ao Hawai, declararam-se em greve no domingo, 1, durante o fim-de-semana em que os norte-americanos comemoram o Dia do Trabalho. Os hotéis mantiveram-se abertos, mas os hóspedes tiveram de lidar com um mínimo de pessoal, que não pôde proporcionar serviços completos.

De acordo com o sindicato Unite Here, que representa os trabalhadores em greve, as exigências incluem não só melhores salários e condições laborais mas também o retorno da limpeza automática diária dos quartos, que em muitas unidades hoteleiras foi utilizada durante a pandemia de COVID-19 e depois abandonada.

O presidente do sindicato afirmou em comunicado que «a indústria hoteleira obtém lucros recordes enquanto os empregados e os hóspedes ficam para trás». Os trabalhadores não ganham o suficiente para manter as suas famílias, sendo que muitos deles já não podem permitir-se viver nas cidades onde trabalham.

As cadeias hoteleiras em que os trabalhadores estão em luta incluem as conhecidas Hilton, Hyatt e Marriott.