Corticeiros em greve no dia 31
«No sector corticeiro a riqueza criada não está a ser distribuída por quem a produz. A generalidade dos operários tem um salário-base de 928,00 euros, cada vez mais próximo do salário mínimo nacional. Empobrecem a trabalhar e enfrentam duras condições de trabalho, com elevadas temperaturas e esforço físico que têm impacto na sua saúde.» A denúncia é da Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (Feviccom), que fala em «indiferença patronal» perante as reivindicações dos trabalhadores, razões para a realização de uma greve a 31 de Julho com concentração às 11h30 na sede da Amorim Holding em Santa Maria da Feira.