Valorização funcional, saúde militar e salários justos foram as principais matérias que levaram a Associação Nacional de Sargentos a realizar, no dia 17, ao final da tarde, uma tribuna pública, na Praça da Portela, no Laranjeiro (Almada), que reuniu cerca de sete dezenas de militares.

António Lima Coelho, presidente da ANS, assinalou que uma iniciativa como esta tem toda a cobertura legal. Contrariou como «profundamente enganador» o facto de o almirante Gouveia e Melo, Chefe do Estado Maior da Armada, se ter referido aos militares, como aqueles que não têm o direito de se manifestarem. «Nenhum chefe está acima da lei», que consagra o direito de reunião e de manifestação, salientou o dirigente, notando que alguns chefes, por normas internas, «vão muito além do que a lei determina», incluindo o despacho recente que veio estabelecer «desvalorização funcional de sargentos», ao arrepio de uma lei que não foi revogada.