Ligações no transporte fluvial são dor de cabeça para os utentes

O PCP instou o Governo a esclarecer o que pensa fazer para assegurar a contratação de trabalhadores em falta para o normal funcionamento da empresa Transtejo/Soflusa, que assegura a ligação fluvial entre as duas margens do Tejo.

Esta diligência da bancada comunista, formalizada pela sua líder em pergunta dirigida à ministra do Ambiente e Energia, surge na sequência das contínuas falhas por parte daquela empresa quanto ao cumprimento de horários e carreiras programadas, devido à falta de navios operacionais. Uma realidade que está presente no dia-a-dia de milhares de utentes, acrescentando-lhes problemas e dificuldades.

A somar a este quadro negativo – e adensando mesmo a sua gravidade – estão ainda questões como, por exemplo, o atraso na entrada ao serviço de novas embarcações para reforço da frota, situação em larga medida motivada pela decisão absurda de adquirir navios sem as respectivas baterias de armazenamento de energia.

A reconstituição de um serviço próprio de manutenção apto a responder às necessidades diárias, dotado simultaneamente do stock de sobressalentes e consumíveis necessários e adequados ao tipo de frota, é outra questão da maior importância, tendo levado por isso Paula Santos a questionar a responsável pela pasta do Ambiente e Energia sobre o que já foi feito ou vai fazer o Governo para asseverar à Transtejo/Soflusa a capacidade própria de manutenção de que precisa.

Face às necessidade que decorrem do novo tipo de navios, eléctricos e com cascos de fibra, a deputada do PCP quis ainda saber qual o calendário de obras para a adaptação das estações e terminais, bem como o programa de formação e treino e testes de segurança realizados e a realizar pelas tripulações de modo a «estarem aptas para a operação, resposta e apoio aos utentes perante eventuais problemas que surjam».

 



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