Pôr fim à concessão do transporte fluvial no Sado

Desde 2005 (ano da concessão do transporte fluvial entre as margens do Sado à Atlantic Ferries, do grupo SONAE) que o descontentamento das populaçõesda região é crescente, com um transporte que não está ao seu serviço (e sim dos grupos económicos) e constitui um barreira à sua mobilidade.

Neste sentido, os deputados do PCP apresentaram, no dia 7, um projecto de resolução que recomenda ao Governo o resgate do contrato de concessão «por ausência de cumprimento do objecto contratual», procedendo à sua integração na Transtejo.

Os comunistas propuseram ainda assegurar «aos utentes o acesso imediato aos benefícios estabelecidos no PART – Programa de Apoio à Redução Tarifária», incluindo o serviço no passe Navegante, e integrar os trabalhadores no sector empresarial do Estado.

Com um serviço em progressiva degradação, ao constante aumento dos preços dos bilhetes (5,40 ou 9,10 euros, consoante seja simples ou de Catamarã) e ao elevado valor do passe normal, somam-se a não existência de passes para idosos, tarifas juvenis e isenção de pagamento de crianças até 12 anos.

Além destes, outros problemas são prementes, como a não adequação ao PART ou a falta de critérios para horários e frequências do serviço.

 



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