Aumentar os salários é a «questão fundamental»
Ontem de manhã, 17, uma delegação do PCP, encabeçada por Paulo Raimundo reuniu com o Secretário-Geral e outros dirigentes da CGTP-IN, na sede da Soeiro Pereira Gomes, na sequência de pedido de reunião da central.
«É fundamental a luta e organização dos trabalhadores nos seus locais de trabalho»
Para o Secretário-Geral do PCP, em declarações à imprensa após a reunião, existe, entre o Partido e a Intersindical, uma «grande sintonia na análise que» fazem da realidade nacional.
Em particular, sublinhou, considera-se os salários como a «questão fundamental» e «central», sendo necessário um aumento geral dos salários e do salário mínimo nacional para mil euros já este ano (proposta que encontrou respaldo no trabalho institucional do PCP, que já entregou um projecto nesse sentido na Assembleia da República).
De acordo com o dirigente comunista, o combate à precariedade e a redução dos horários de trabalho são outras matérias que merecem resposta, num quadro que, estando mais favorável ao grande capital, intensifica a força e resistência dos trabalhadores e do povo para lutar pelos seus direitos.
Já Tiago Oliveira, Secretário-Geral da CGTP-IN, considerou que «desta reunião, aquilo que sai é uma identificação dos problemas concretos nos locais trabalho», bem como a convergência em torno de questões como o aumento dos salários.
A Intersindical apresentou as principais orientações saídas do seu Congresso, tendo sido sublinhado pelo dirigente da central que «é fundamental a luta e organização dos trabalhadores nos seus locais de trabalho», com momentos de afirmação já no 25 de Abril e no 1.º de Maio.
A delegação do PCP contou, além do Secretário-Geral, com Francisco Lopes, Fernanda Mateus e Vasco Cardoso, dos organismos executivos do Comité Central. Representaram a CGTP-IN, além de Tiago Oliveira, Ana Pires, José Correia, Filipe Marques e Joaquim Mesquita, da sua Comissão Executiva.