Mensagens solidárias de Portugal para a Palestina
O CPPC e o MPPM realizaram a 1 de Fevereiro, em Lisboa, mais uma acção de solidariedade com a Palestina. No coração da capital juntaram-se dezenas de activistas para contactar com quem por ali passava – e foram tantos, de tantas nacionalidades – sobre a dramática situação no Médio Oriente e a urgência de uma paz justa e duradoura, que como a história demonstra só será possível garantindo-se os direitos nacionais ao povo palestiniano.
O desafio era simples: escrever num postal uma mensagem a enviar ao povo palestiniano. E foram dezenas os postais recolhidos, em diversas línguas (português, árabe, inglês, espanhol, francês…) e uma mesma vontade de paz, liberdade e independência. «Os palestinianos são o povo mais bravo do mundo», lia-se num postal onde se confiava que, um dia, a «Palestina será livre». Garantias de que os «irmãos e irmãs» da Palestina «não estão sozinhos» e que «todo o mundo está convosco» foram também enviadas, juntamente com «abraços, muitos abraços» solidários. O repúdio do sionismo e do imperialismo surgiu de diversas formas em vários postais, a par da exigência de um Estado da Palestina próprio – independente, soberano e viável – nas fronteiras anteriores a 1967. «Vivam! Resistam! Celebraremos juntos a vossa liberdade», lia-se noutro postal.
«Genocídio» foi uma palavra inscrita em muitas mensagens, para designar o que o Estado de Israel faz por estes dias na Faixa de Gaza. Os EUA não escaparam à crítica, pois é bem sabido que os crimes do sionismo só são possíveis graças ao apoio – militar, económico e político – concedido há décadas pelo imperialismo norte-americano.
Para além dos postais, convidava-se quem por ali passava e parava a tirar fotografias com mensagens pela paz e em solidariedade com a Palestina, partilhando-as depois nas redes sociais: cessar-fogo imediato e permanente; Palestina livre; as crianças palestinianas não são danos colaterais eram algumas delas.