A Direcção Nacional da JCP, reunida no passado dia 20, apelou ao reforço do PCP e da CDU nas legislativas de 10 de Março para «romper com a política de direita» e «abrir caminho a uma alternativa política patriótica e de esquerda, que dê resposta aos problemas do País, em particular dos estudantes e dos jovens trabalhadores».

Para a JCP, estas eleições são uma «oportunidade» para os milhares de estudantes do Ensino Secundário, que «continuam sem professores a pelo menos uma disciplina», do Ensino Superior, onde se assiste a um «agravamento da falta de acesso ao alojamento estudantil público», e do Ensino Profissional, que «continua a padecer de problemas como a sobrecarga horária e a falta de tempo para viver, de condições nas escolas, com a inexistência de bares e cantinas», entre outros problemas avançados.

Os jovens comunistas falam também da situação dos jovens trabalhadores, «com uma grande instabilidade no trabalho e na vida» e dificuldade em «fazer face ao aumento brutal do custo de vida, obrigando a adiar cada vez mais a saída da casa dos país».

«Cada jovem tem perante si a opção de deixar tudo na mesma, com PS ou PSD, e os seus sucedâneos, ou mudar de política com a CDU», que tem «propostas para uma vida melhor», como a garantia do acesso de todos aos mais elevados graus do ensino; o aumento dos salários e o fim da precariedade; garantia do direito à Habitação, com a intervenção do Estado, fixando preços das rendas e combatendo a especulação, mas também com disponibilização de habitação pública; apoio à criação e fruição culturais; combate a todas as formas de discriminação e opressão, com a defesa do direito pleno de cada jovem assumir a sua identidade e orientação sexual; combate às dependências e ao estímulo a uma vida saudável; apoio à prática desportiva; apoio a todas as expressões do Movimento Juvenil; combate às assimetrias regionais, com o reforço dos serviços públicos, o reforço da rede pública de transportes, em todo o País, e a Regionalização.